4 ultra novidades para deixar a pele mais firme e saudável

Mudança de estação, alimentação, e outros inúmeros fatores internos e externos interferem em nosso organismo e são responsáveis pela alteração em nossa pele e, para que ela permaneça bonita e saudável, a busca por tratamentos que melhorem sua textura - deixando-a mais lisa e firme - é cada vez mais comum. Não é novidade que os cuidados com a pele devem fazer parte da nossa rotina diária com hábitos básicos, como limpeza, hidratação e proteção solar, mas o que podemos fazer além disso para que abandonemos de vez - e sem medo - a maquiagem e os filtros do instagram? Separamos 4 ultra novidades que podem ser incluídas na rotina diária (para algumas você precisará de uma indicação médica). Confira abaixo!

A novidade é um plasma endodérmico de baixa temperatura, um procedimento que combate rugas, perda de colágeno e flacidez da pele, além de melhorar a sua textura. “À medida que envelhecemos, a camada dérmica de nossa pele se afina, produzimos menos colágeno e perdemos a elasticidade. Todos esses fatores produzem flacidez e enrugamento da pele. O plasma converte energia elétrica em estado gasoso e transmite esse gás energizado de uma forma sem contato para a superfície da pele. O primeiro resultado é a contração imediata do tecido”, explica a dermatologista Dra. Rossana Vasconcelos, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Isso causa um microtrauma na camada epidérmica da pele (camadas superiores), enquanto simultaneamente aquece e perturba a estrutura dérmica mais profunda por meio de condução térmica. Este tratamento também ativa os fibroblastos, células mais comuns do tecido conjuntivo do corpo que produzem colágeno. Há, então, um grande estímulo para remodelação das fibras de colágeno, o que rejuvenesce a pele”, acrescenta a Dra. Rossana Vasconcelos. O tratamento é realizado com aplicação tópica ou infiltrativa de anestésico e são necessárias, no geral, duas a três sessões. O procedimento também melhora a textura da pele, tratando cicatrizes de acne e linhas.

Existem diversos ativos capazes de melhorar a firmeza da pele, por meio do uso continuado de cosméticos. Dois deles, famosos, são: DMAE e Raffermine. “O DMAE é capaz de ultrapassar as camadas mais superficiais da pele e alcançar as terminações nervosas localizadas entre o tecido cutâneo e a musculatura para estimular a produção de acetilcolina e, consequentemente, a contração muscular, assim conferindo efeito lifting e reposicionando a pele para torná-la mais lisa e firme”, destaca a cosmetóloga Ludmila Bonelli, CEO da Be Belle. “O Raffermine, por sua vez, estimula a produção de elastina e colágeno para conferir efeito firmador e antienvelhecimento de curta e longa duração”, completa a CEO da Be Belle, que conta com os dois ativos no creme antiflacidez Firm Up. 

Um dos tratamentos mais efetivos para recuperar a firmeza e melhorar a qualidade da pele é a associação do ultrassom microfocado Ultraction 3D com a radiofrequência microagulhada Eletroderme. “A vantagem de se usar o ultrassom associado à radiofrequência microagulhada é que os tratamentos combinam tecnologias com mecanismos diferentes e com resultados complementares superiores ao uso isolado. O ultrassom tem tecnologia 3D e promove pontos de coagulação na derme e na fáscia muscular promovendo encurtamento das fibras e contração imediata (efeito lifting). Ao mesmo tempo, estimula os fibroblastos a produzirem novo colágeno. Em seguida, a radiofrequência microagulhada é aplicada. As agulhas causam pequenas fissuras na pele que, quando combinadas ao aquecimento de cerca de 70ºC causado pela radiofrequência, estimulam a produção das fibras de colágeno e elastina. Além disso, a técnica promove a reestruturação natural das camadas da pele, estimulando a produção de ácido hialurônico, e induz a criação de novos vasos sanguíneos e o aumento da vasodilatação local, o que contribui para maior oxigenação e, consequentemente, nutrição da região tratada”, afirma o dermatologista Dr. Renato Baldissera, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O procedimento é bem tolerado e a recuperação é rápida. “Os resultados são progressivos, devido ao estímulo de colágeno”, acrescenta o Dr. Renato Baldissera. As sessões do Ultraction 3D são trimestrais, enquanto o Eletroderme pode ser feito mensalmente. 

Aplicados através de cânulas ou agulhas, os bioestimuladores promovem a produção de colágeno pelo organismo. “Os estimuladores de colágeno podem ser injetáveis, como ácido polilático e hidroxiapatita de cálcio. Quando aplicados, provocam uma inflamação muito controlada que provoca estímulos e aumento do número de fibroblastos, causando uma maior produção de colágeno. Dessa forma, eles agem no aporte e função de fibroblastos de forma química e quando associados ao ultrassom microfocado, o efeito é potencializado”, explica a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. “Os resultados são ainda melhores quando usamos o ultrassom microfocado para firmar ainda mais a pele”, finaliza.