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Espremer espinhas é uma má ideia? Hábito pode levar à morte!

Além de gerar complicações estéticas, espremer espinhas é a porta de entrada para bactérias que, em casos graves, podem causar uma infecção generalizada no organismo.

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Foto: Reprodução/Instagram @lizkaebe

Apesar de muito comum e aparentemente inofensivo, espremer espinhas é um hábito extremamente contra indicado pelos dermatologistas. E acredite, não é apenas pelo risco de manchas na pele

Sabemos que resistir a tentação é difícil, sendo, para muitos, uma verdadeira obsessão. Mas você sabia que o hábito pode ter sérias consequências?

Foto: Reprodução/Instagram @selenagomez

Segundo a dermatologista Dra. Ana Maria Pellegrini, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, espremer espinhas cria uma lesão profunda na pele, servindo como porta de entrada para bactérias que podem causar uma infecção localizada, que, se não tratada, pode se alastrar, atingindo nervos e causando paralisia. Em casos mais graves, a infecção pode se tornar generalizada e causar sepse, uma reação inadequada do organismo à infecção que pode levar à morte. 

Foto: Reprodução/Instagram @sallve

Além das complicações mais graves, o hábito também pode prejudicar a aparência da pele, levando ao surgimento de manchas e as temidas cicatrizes de acne.

“Infelizmente, as cicatrizes de acne podem surgir mesmo com o tratamento adequado, principalmente em casos mais severos da doença, mas é muito mais provável que apareçam quando as espinhas são espremidas ou tratadas inadequadamente”, afirma a Dra. Ana Maria.

Foto: Reprodução/Instagram @gigihadid

Se não devemos espremê-las, o que fazer?

A melhor solução é consultar um dermatologista para receber o tratamento adequado. No entanto, se você precisa disfarçar uma espinha isolada rapidamente, existem algumas estratégias que podem ser adotadas:

  • Aplicar gelo no local para reduzir o inchaço e a vermelhidão da espinha, pois ele combate a inflamação e o inchaço.

  • Realizar uma esfoliação e fazer uso de produtos formulados com ingredientes de ação secativa, como o ácido salicílico e o peróxido de benzoíla, também são estratégias eficazes para fazer uma espinha desaparecer mais rápido sem precisar espremê-la. “Mas é importante ressaltar que essas recomendações são para espinhas isoladas e ocasionais", reafirma a médica.

  • Em casos severos de acne, com múltiplas lesões persistentes, o dermatologista poderá recomendar uma rotina de cuidados com a pele personalizada e o uso de medicamentos tópicos e orais, como antibióticos e anti-inflamatórios.

Foto: Reprodução/Instagram @lefevrediary

Porém, se você acabou espremendo a espinha, o que, novamente, não é recomendado, é fundamental que você higienize bem a região lesionada para evitar infecções.

Além disso, evite passar a mão no local para não a contaminar com sujidades e bactérias. “E ao notar sinais como inchaço, vermelhidão e dor duradouras na área em que a espinha foi espremida, o mais importante é buscar um dermatologista, pois pode se tratar de uma infecção".  

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Por último, mas não menos importante, vale lembrar que apenas o médico especializado poderá realizar uma avaliação para conceder um diagnóstico correto e indicar o tratamento mais adequado antes que o problema se agrave.

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