Gabriella Di Grecco dá dicas de cuidados pós-transição capilar
Gabriella Di Grecco mudou de visual pelas mãos de Dicko Lorenzo, que também cuida de atrizes como Cláudia Raia e Vitoria Strada. Confira dicas exclusivas!
Novo visual! Gabriella Di Grecco – que atuou em novelas como ‘Além do Tempo’ da Globo e na série argentina ‘Bia’ – fez uma mudança radical no cabelo! Pelas mãos do visagista Dicko Lorenzo, responsável por embelezar personalidades como Claudia Raia e Vitoria Strada, a artista – que passou por uma transição capilar e estava com o cabelo com duas texturas – optou pelo "wolf cut", uma das tendências mais quentes no mundo da moda e beleza.
“Depois de 3 anos em transição, finalmente decidi fazer o corte de todo o pedaço com química e estar com o meu cabelo 100% com a sua textura original. Foi um sonho realizado e que marca uma nova fase não só na minha vida pessoal, como artística. E claro que não poderia ter confiado em alguém melhor que o Dicko, amigo querido e talentosíssimo visagista, para dar esse passo importante. Eu simplesmente amei! Tem tudo a ver comigo e principalmente com esse novo momento!”, comenta a artista.
Tornado popular com o personagem Ziggy Stardust, de David Bowie, e amplamente abraçado pela Geração Z, o corte ousado é uma fusão entre o shag clássico dos anos 70 e as camadas descontraídas que se estendem até a clavícula da atriz, conferindo um toque renovado aos característicos cabelos ruivos de Gabi. Além disso, ele combina perfeitamente com o verão.
“Gabriella e eu começamos a trocar ideias de como chegaríamos num novo visual despojado e sexy, então decidimos que esse seria o nosso corte da vez! O ‘wolf cut’ é um estilo de cabelo que se assemelha a dois estilos já conhecidos: o shaggy hair e o mullet. Ele incorpora camadas e fios desfiados, proporcionando mais volume no topo da cabeça e mantendo-se mais curto na região superior e nas laterais. Com um acabamento desarrumado e cheio de movimento, ele oferece uma imagem fresca e jovial”, pontua o profissional.
E, é claro, os cuidados com as mechas acompanham a mudança. A atriz revela quais são as etapas de sua nova rotina capilar e como faz para manter o corte: “Diferentemente do cabelo liso, o cabelo que tem textura demanda uma relação de intimidade. Quanto mais textura, mais aberta é a cutícula do fio, e mais esse fio fica suscetível ao ambiente ao qual ele está exposto. Então, com esse cabelo novo 100% natural, tenho percebido, por exemplo que se o tempo está úmido, ele reage de um jeito. Se está seco, de outro. O dia que você lava o cabelo também importa bastante. No dia em que lavo o cabelo, o fio está de um jeito, no primeiro dia sem lavar (que chamamos de ‘day after’), de outro, no segundo, de outro.
Sendo assim, o que costumo fazer é, quando acordo, observo como está o clima e como o meu cabelo está naquele dia. E avalio se ele está precisando mais de água, ou de óleo, por exemplo. Eu já notei que o meu cabelo AMA óleos, azeites e reparadores de pontas, tanto para a finalização no dia em que lavo o cabelo como no day after. Então, independente do produto e da rotina capilar que uma cacheada tenha, a maior dica que eu posso dar é: tenha um relacionamento sério com o seu cabelo! Hahaha! Pra isso, é preciso olhar o fio, seu balanço, seu toque... com o tempo já é possível perceber o que o seu fio está precisando.
Mas pra quem tá começando nessa fantástica aventura e ainda tem dificuldade para entender o que o cabelo precisa, aqui vai a dica de ouro: quando você for lavar o seu cabelo, antes de ir ao banho, arranque um fio, desde a raiz e deixe-o delicadamente sobre um copo d’água e aguarde de 5 a 10 minutos. Se o cabelo boiar (o que é raro em cabelos com textura), significa que ele não precisa de um tratamento mais forte durante o banho. Se o cabelo afundar um pouco, significa que ele está relativamente poroso. A solução pra isso é buscar bons condicionadores ou máscaras hidratantes e umectantes. Se o fio afunda completamente no copo, significa que a porosidade está alta. Nesse caso, é indicado usar produtos de reconstrução para devolver proteína ao fio. Importante ressaltar que a reconstrução não é um recurso pra ser usado com frequência, senão pode quebrar o fio pelo excesso de proteína.
Agora a parte importante: finalização. Para a grande maioria dos cabelos cacheados, ondulados e crespos a melhor finalização deve ser feita com os cabelos molhados. Com o cabelo assim, é só escolher o leave-in mais adequado pra necessidade de seus fios e lançar mão das infinitas técnicas de finalização disponíveis por aí: fitagem, dedoliss, tesourinha, amassar os fios, entre várias outras técnicas. Nesse caso, não tem jeito. É preciso testar qual é a melhor técnica de finalização para o seu fio, e para o efeito que você quer dar para o seu fio nesse momento (cachos mais soltos, mais definidos, com frizz ou sem frizz, abertos ou fechados e por aí vai...). Outro conselho que eu dou é: não desista nas primeiras vezes. O cabelo cacheado é vivo e se comunica com a gente. Leva um tempo até a gente entender qual idioma ele fala. Mas, posso garantir que, depois que você entende, vira uma relação de muito amor!”