Os 5 erros mais comuns na hora de cuidar do melasma
A condição pode atingir entre 15% e 35% das mulheres brasileiras. Saiba o que fazer e o que não fazer na hora de cuidar do melasma
Você tem melasma? A doença, que se caracteriza pelas manchas amarronzadas na pele, é mais comum do que você imagina. De acordo com uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp) divulgada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, a condição pode atingir entre 15% e 35% das mulheres brasileiras. Em um país tropical, a possibilidade de surgimento do problema se torna grande devido a fatores como calor e exposição ao sol, mas ainda que o melasma seja uma doença crônica há diversas formas de controlar a situação.
Principalmente durante a temporada mais ensolarada e quente do ano, chegou o momento de redobrar os cuidados com a pele. “Sabemos que sol, banho quente, sauna e até o calor do secador podem contribuir para a evolução do problema. Agora, com a chegada da primavera, é preciso ficar mais atenta aos cuidados”, explica a dermatologista Fernanda Porphirio, da Clínica Vanité, em São Paulo.
“Hoje, os tratamentos estão cada vez mais eficazes e menos invasivos e isso é um ponto a favor”, revela. Ainda assim, há diversos erros comuns na hora de tratar o melasma, que podem ser mudados com pequenos hábitos no dia a dia. Descubra quais são e como adaptar sua rotina de skincare para potencializar resultados!
- Não usar filtro solar diariamente
O filtro solar é um aliado essencial para o dia a dia de qualquer pessoa, mas principalmente para quem tem melasma, ele é o principal arsenal de quem quer combater o problema. Segundo a dermatologista, a opção ideal são os produtos com cor e com FPS maior que 50, além disso, é necessário sempre reaplicar, de duas a três vezes ao dia.
“Se você estiver em algum ambiente com uma exposição solar aumentada, como praia, ou praticando esportes ao ar livre, em que você suou, entrou no mar, tem que reaplicar com uma frequência maior a cada duas, três horas pelo menos”, explica.
2. Se expor frequentemente ao calor, sol e fontes emissoras de luz
Sol, fontes emissoras de luz visível, como tablet, computador, celular e o próprio calor podem piorar ou desencadear o melasma. Mas, muito além disso, o simples calor, como abrir um forno ligado, já pode estimular o aparecimento das manchas.
Pessoas que se expõem frequentemente devem utilizar métodos de barreira, como chapéu, óculos ou até mesmo roupa como proteção no corpo.
- Utilizar receitas caseiras para o tratamento
O uso de receitas caseiras para o tratamento pode agravar irritar mais a pele e estimular a inflamação na região, o que piora o quadro do melasma e faz aparecer ainda mais manchas.
4. Acreditar que melasma tem cura
“Que fique claro, o melasma não tem cura, ele tem controle, por isso é preciso estar sempre em tratamento”, sinaliza Fernanda. Mesmo que a mancha não esteja aparente, a pessoa precisa se manter vigilante e redobrar os cuidados para que ela não volte, utilizando filtro solar e métodos de barreira.
5. Não procurar um profissional capacitado para realizar o tratamento
Só um médico capacitado poderá realizar avaliação e o exame correto da sua condição. Existem diferentes tipos de melasma, como superficiais, os mais profundos e os mistos – presentes nas duas camadas da pele, epiderme e derme. Assim, só um profissional poderá avaliar bem o seu quadro e indicar o tratamento ideal para você.