Expedição Titanic 2021 permite o vislumbre de um passado trágico
Há 109 anos ocorreu uma das maiores tragédias marítimas da história: o naufrágio do famoso Titanic, projetado para ser um dos navios mais luxuosos e seguros, sob a crença, inclusive, de ser inafundável. Foram necessários 73 anos de explorações para encontrar sua localização exata. O explorador Robert Ballard e o cientista Jean-Louis Michel foram os responsáveis pela descoberta, em 1985, de onde o Titanic se encontra até hoje: a cerca de 3800 metros de profundidade e a mais de 600 quilômetros de Newfoundland, localizado ao leste do Canadá.
Para aqueles que desejam vislumbrar o famoso RMS Titanic antes de sua total erosão, a empresa “OceanGate Expeditions” disponibilizou seus submarinos para levar “exploradores” até ele, em uma viagem com o custo de US$ 130 mil, cerca de 680 mil reais.
Os submarinos são obviamente equipados com tecnologia de ponta, incluindo várias câmeras, sonar multifeixe, 50 mil lumens de luz externa, um scanner a laser e grandes janelas de exibição. Na companhia dos passageiros, estarão um cientista-pesquisador, um piloto e o próprio dono da empresa, Stockton Rush, no comando do submarino, projetado com o auxílio da Boeing e da Nasa.
As 6 viagens programadas para 2021 já estão esgotadas, com um total de 26 pessoas. Há 15 anos ninguém faz essa visita aos destroços do Titanic.
Embora o desastre do Titanic não tenha sido o maior do mundo, é o mais famoso em virtude do filme exibido em 1997, que retratou não somente o acidente, mas a ostentação e os egos inflados de parte da tripulação, além da grandiosidade do projeto do navio. Também foi destacada na trama a diferença de classes que determinou uma distribuição injusta e desigual dos passageiros nos botes salva-vidas.
Aos exploradores é dada a possibilidade de mergulhar na história e conhecer os efeitos do tempo sobre a estrutura emblematica e recheada de histórias.
