Acne Studios e seu "patchworking emocional" na Semana de Moda de Paris
Para a temporada de inverno 22, a Acne Studios homenageia seu próprio histórico na PFW. Confira!
A grande graça dos desfiles da Acne Studios é a liberdade de fazer o que quiser. A marca que começou como um coletivo no final dos anos 1990, chamando atenção através do uso do denim, se mantém fresca em 2021 por esse poder de adaptação — mas sempre com uma pegada pessoal do fundador principal, Jonny Johansson.
Este inverno não foi diferente. Apesar da disparidade de sugestões à primeira vista, tudo se amarra com o que o diretor-criativo chama de “patchworking emocional”: é uma grande homenagem, de certa forma, ao histórico da marca e do próprio Johansson, que começou na moda fazendo experimentações com recortes. Agora, bem mais maduro, se joga em experimentos melhores a partir de jeans, couro e jérsei, revistos e repensados — seja em jumpsuits estampados, vestidos soltos e rasgados no corpo ou calças clochard oversized. A marca pode ter se tornado uma grande empresa ao longo dos últimos 25 anos, mas Johansson e seu coletivo continuam se divertindo como se estivessem costurando em casa.
