Casa de Criadores: highlights do quarto dia de evento
De NotEqual à Jal Vieira, confira todos os detalhes do quarto dia da edição 48 de Casa de Criadores
O processo explorado em sua forma bruta, linhas que fazem e desfazem sem desaparecer, em meio a mensagens e interpretações técnicas, NotEqual transforma a "Perspectiva Explodida" de suas modelagens em poesia, onde não existe verso e sim somente a subjetiva visão de um todo, criando assim novas estruturas.
NotEqual
Enquanto corpos se tornam parte de adornos, em meio a um mundo de acúmulos de histórias e vidas de Jalaconda, na qual o corpo estampa caminhos já percorridos, trajetória que se cruza com uma realidade não tão acolhedora, porém com uma necessidade urgente de ser vista onde a Estamparia Social se predispõe em nos tirar da inércia, em uma apresentação/manifesto por empatia em um momento tão sombrio quanto o atual. A campanha conta com Padre Julio Lancellotti e o Dexter 8º Anjo, para a distribuição de moletons da marca para a população em situação de rua de SP.
Jalaconda
Estamparia Social
O estudo sobre o corpo, suas liberdades e o anseio por uma neutralidade buscou na gramática alemã o "DAS" de Gefferson Vila Nova uma dança em escape da pandemia onde cada detalhe se torna um ponto de partida para novas possibilidades.
Entre reconstruções, reutilizações e transmutações o corpo toma proporções diversas com o coletivo Vou Assim construído a partir de mãos e mentes plurais, frutos de oficinas de costura e upcycling.
Gefferson Vila Nova
Vou Assim
A força do coletivo é explorada com PIM (Periferia Inventando Moda) onde o acolhimento de novas mentes criativas, preenche lacunas culturais em periferias, marcas que nascem em construção contínua.
Oroomin com destino traçado por Exu e colos sempre abertos de Oxum estreia nessa temporada com perspectivas artísticas amplas, um conto sobre rompimentos e nascimentos na natureza, representados em materiais reinterpretados.
PIM (Periferia Inventando Moda)
Oroomin
Em meio a tantos questionamentos e perspectivas sobre corpos, as apresentações se encerram com Jal Vieira e seu transbordar de dores, que abraçam uma nação que sofre com o momento atual, com cicatrizes não curadas do passado e com a incerteza do futuro.
A performance de Manauara Clandestina é uma decupagem de todas expressões do quarto dia de Casa de Criadores.
Jal Vieira
Manauara Clandestina