Loewe e suas metáforas de verão
Para a temporada mais quente do ano, a Loewe traz distorções e verdadeiras metáforas para as passarelas de Paris
Distorções e metáforas na moda sempre são instigantes. Não à toa também são elementos relacionados à arte contemporânea. E Jonathan Anderson tem estado cada vez mais à vontade nessa praia. Tanto em sua marca própria quanto na Loewe. Liberdade criativa que vem resultando em itens muito interessantes. Por tabela é possível ver o fortalecimento da mais antiga casa de moda de luxo do grupo @lvmh, fundada na Espanha, em 1846. Para o verão, o exuberante antúrio que, simbolicamente, está ligado à sexualidade – unindo masculino e feminino –, surge como principal elemento decorativo em vestidos. Há, ainda, outras sacadas divertidas, como o look pixelado, os vestidos baby-look, as estruturas no quadril e os sapatos repletos de bexigas murchas. Há uma pensata sobre garotas urbanas contemporâneas, mas também é possível ler toda essa atmosfera como uma sugestão para não se levar tudo tão a sério, principalmente depois da tensão gerada pela pandemia.