MFW: Gucci, uma homenagem a momentos simples e inesquecíveis

O verão 2025 imaginado pelo diretor criativo Sabato De Sarno para a Gucci é uma homenagem a momentos simples e inesquecíveis, como o momento em que o sol mergulha no mar no final de um dia de agosto e, também, é um incentivo para que cada um de nós se abra para perceber presentes como esse. A tradução em coleção foi apresentada nesta sexta-feira, no Triennale Milano. “Mostra uma jornada de construção realizada. Momento após momento, construí minhas ideias para a Gucci. Uma grandiosidade casual que toma forma através das minhas obsessões - alfaiataria, lingerie, couro, silhuetas dos anos 1960, tudo combinado com a exploração incansável da herança desta marca - e sempre com uma atitude irreverente”, disse De Sarno no texto sobre o show.

O desfile começou com alfaiataria em sua versão mais essencial, fundindo o guarda-roupa feminino com o masculino. A paleta de cores inclui cinza, Gucci Rosso Ancora, branco, tons de verde e um toque de laranja. As silhuetas são uma homenagem aos anos 1960, com jaquetas estruturadas, shorts e saias em linha A. Os casacos imensos revigoram o monograma da marca e foram usados com jeans e regata. O couro continua com acabamento brilhante e a lingerie aparece através dos vestidos de renda e dos casacos ligeiramente abertos.

A Gucci Bamboo 1947 é a estrela entre acessórios e detalhes das roupas. A bolsa vem em seu design original, atualizada com novos detalhes contemporâneos e misturando couro, laca e plexiglas. E mais: foram para a passarela as versões reinventadas por artistas japoneses como parte do projeto colaborativo para celebrar os 60 anos da Gucci no Japão. O bambu da alça inspira joias entrelaçadas ao corpo e sustentam vestidos fluidos de jérsei inspirados nos anos 1990, bem como as plataformas de bico quadrado. E há novas bolsas com detalhes de bambu, como a bolsa Gucci 73 bucket com o Horsebit na lateral e a nova Gucci Go, estruturada, compacta, para usar em qualquer lugar.