Os destaques do desfile Fall 2019 da Gucci na MFW
O APERITIVO
Os convidados receberam uma caixa de madeira crua com inscrições em alfabeto grego. Dentro, uma máscara branca com as características de Hermafrodita. Na mitologia grega, o filho de Hermes e Afrodite é o arquétipo dos andróginos.
ATMOSFERA
O convite relembrou o desfile de Cruise em Alyscamps, em Arles. Mas na passarela a vibe era totalmente diferente: no Gucci Hub, 120.000 luzes LED foram sobrepostas em uma passarela de 100 metros de comprimento, totalmente revestida de espelhos.
As máscaras estavam lá - algumas mais antigas, fazendo referência ao trabalho do artista Eduardo Costa na década de 1960, outras punks, kubrickianas ou circassianas.
O hibridismo visceral da Gucci por Michele é baseado em uma alfaiataria dos anos 70 e 80, que foi enriquecida com os brocados de Marie Antoinette, Marie-Antoinette brocado, o jabot de Arlequim, as coleiras da Siouxsie Sioux, caneleiras de Hércules... ou até mesmo as joelheiras de M'Bappé. Mistura de eras e estilos na mesma fluidez de gênero que ronda o mood deste Fall 2019.