SPFW N51: Confira os destaques do segundo dia de evento
O segundo dia de SPFW N51 abriu com a estreia de Igor Dadona, num exercício de tentar refletir em roupas os sentimentos causados pela pandemia: a apresentação nos leva de volta a tempos mais simples, num cenário surrealista de desenho infantil, em que ele faz um ode à ludicidade e à leveza do ser com poás, xadrezes e florais num mix and match de suas referências estéticas.
Igor Dadona
O mineiro Ronaldo Silvestre, também estreante no evento, montou desfile que busca questionar o que é o Brasil - tons terrosos e azuis, em silhuetas amplas, são o highlight da coleção. Vale prestar atenção ao seu trabalho social de capacitação por meio de costura em sua cidade natal, Itabira.
AZ Marias, marca integrante do Projeto Sankofa apresentou coleção cheia de estampas, cores e texturas, inspirada na rainha Nzinga A Mbande: a apresentação é uma declaração de amor à herança africana da estilista e um ode ao poder feminino. Também saída do Sankofa, Naya Violeta buscou dentro das suas memórias afetivas nos quintais da sua infância a fonte de inspiração, trabalhando silhuetas amplas adornadas com acessórios dourados.
Ronaldo Silvestre
AZ Marias
Naya Violeta
Tom Martins, nome por trás da MARTINS, manteve-se fiel à sua estética com roupas oversized, puxando influências do punk no xadrez e tie-dye; o styling dá seu toque com dedos cheios de anéis e sapatos creepers altíssimos, sem esquecer da meia arrastão. A carioca Isabela Capeto exibiu uma explosão brasileira de tropicalidades, misturando com maestria suas texturas e estampas, com renda richelieu e bordados à mão meticulosamente executados. More is always more no universo de Isabela.
MARTINS
Isabela Capeto
André Boffano e sua Modem mais uma vez mostram o que sabem fazer, com modelagens impecáveis e cortes precisos. Pela primeira vez, apresenta uma coleção masculina, na busca de fundir cada vez mais os gêneros entre suas roupas.
Modem
Na Triya, a estilista Isabela Frugiuele inspirou-se nas cores de Frida Kahlo. “Dance like nobody is watching” é o feeling que sentimos ao ver a nova coleção da Another Place, numa busca constante pela autenticidade num mood à la Studio 54. Foco nas puffer jackets e perfectos e, lembre-se, go green.
Triya
Another Place