Hugo Bonèmer fala com exclusividade sobre viver Piquet em ‘Senna’
Hugo Bonèmer conta com exclusividade para a L’Officiel Hommes Brasil sobre o desafio de viver Nelson Piquet na série ‘Senna’
Em um momento de glória para o audiovisual brasileiro, Hugo Bonèmer se destaca na série Senna! Empregando muita intensidade e dedicação, o ator vive Nelson Piquet na produção, que já conquistou visibilidade internacional ao ser indicada ao Critics Choice Awards. Com uma carreira que transita por palcos, telonas e streamings, Hugo carrega no currículo prêmios como sua elogiada atuação no musical Querido Evan Hansen e, agora, a responsabilidade de homenagear um dos grandes nomes da Fórmula 1.
Em entrevista exclusiva para a L'Officiel Hommes Brasil, Hugo Bonèmer compartilha os bastidores de sua preparação para encarnar um ícone do automobilismo, suas reflexões sobre o impacto de Senna no público e sua relação com moda, autocuidado e estilo de vida. Confira abaixo:
No teatro, cinema ou streaming, qual formato te desafia mais e por quê?
Cada formato tem sua magia, mas o teatro sempre vai ser aquele que mexe comigo de um jeito diferente. Estar no palco, com o público ali, sentindo a energia em tempo real, é algo que me desafia a estar 100% presente, vulnerável e aberto. É um lugar onde não dá para esconder nada.
Moda e estilo são elementos importantes na construção de sua imagem. Como você define seu estilo pessoal e como ele reflete sua personalidade?
Diria que meu estilo é bem descomplicado, mas com um toque de cuidado. Gosto de peças que sejam práticas, que façam sentido para o momento, mas que tenham uma boa história ou carreguem alguma memória. No fim, acho que moda é sobre ser honesto com quem você é.
Autocuidado é algo muito comentado hoje em dia. Quais são suas práticas de bem-estar para lidar com o ritmo intenso da carreira?
Nada muito elaborado. Ficar um pouco em silêncio, não comer no automático, um colchão firme, dançar, rezar e estar com a família ou com os amigos, — essas coisas precisam existir na minha vida e me recarregam. Acho que o mais importante é desacelerar a mente no meio dos furacões.
Estamos em uma era em que os atores têm diferentes funções e visibilidade em diferentes mídias. Como você enxerga o seu papel como artista na sociedade atual?
Ser artista me parece mais do que atuar e pagar boletos. É encontrar formas de criar diálogos, trazer reflexões e, de certa forma, unir as pessoas. Tento fazer isso com meus trabalhos, e acredito que tem funcionado pelas escolhas que busco fazer fora deles. Acho que temos uma responsabilidade de contribuir para um mundo mais empático.
Para encerrar, o que podemos esperar de Hugo Bonèmer em 2025? Existem novos projetos ou sonhos que você gostaria de compartilhar?
Tenho alguns projetos em desenvolvimento, mas gosto de manter o suspense! O que posso dizer é que estou sempre buscando histórias que me desafiem e que, de alguma forma, toquem quem as assiste. Em 2025, espero continuar me reinventando e explorando novos caminhos.
PING PONG
Uma lembrança inesquecível no palco?
A primeira vez que senti o público prender a respiração comigo. É algo que nunca esqueci.
Um ícone da moda que te inspira?
Steve McQueen. Simples, funcional, mas cheio de atitude.
Uma série que te prendeu recentemente?
The Bear. Pela intensidade e pela humanidade dos personagens.
O maior desafio de dar vida ao Nelson Piquet em Senna?
Imprimir os olhares tensos entre ele e Senna, ajudar a história a caminhar pra frente e equilibrar imitação com uma interpretação autêntica em um minuto de tela.