A IA foi capacitada a identificar, entre dados de radiotelesc&oacute;pios j&aacute; estudados anteriormente, sinais que n&atilde;o fossem resultantes de processos astrof&iacute;sicos naturais.

<a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/a-inteligencia-artificial-esta-personalizando-cada-vez-mais-a-experiencia-do-consumo">Intelig&ecirc;ncias Artificiais</a> (IAs) tamb&eacute;m contribuem para a busca de evid&ecirc;ncias de vida inteligente fora da Terra. <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/tecnologia-confira-as-maiores-tendencias-para-2023">Cientistas</a> criaram um sistema que j&aacute; descobriu oito assinaturas tecnol&oacute;gicas, que passaram despercebidas por algoritmos anteriores, e podem ser ind&iacute;cios de uma civiliza&ccedil;&atilde;o extraterrestre. A IA foi capacitada a identificar, entre dados de radiotelesc&oacute;pios j&aacute; estudados anteriormente, sinais que n&atilde;o fossem resultantes de processos <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/pesquisadores-brasileiros-descobriram-novos-aglomerados-de-estrelas-48a48d3e-2fcd-42df-a59d-12ebd6097b12">astrof&iacute;sicos</a> naturais. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista cient&iacute;fica Nature Astronomy.
O sistema n&atilde;o est&aacute; voltado &agrave; procura de alien&iacute;genas, mas sim de &ldquo;evid&ecirc;ncias de intelig&ecirc;ncia&rdquo;, conhecidas como "technosignatures" (assinaturas tecnol&oacute;gicas). Esses sinais de r&aacute;dio indicariam que h&aacute; tecnologia fora da Terra e, consequentemente, uma sociedade extraterrestre evolu&iacute;da e com capacidade comunicativa.

Ao contr&aacute;rio de outras, essa IA consegue isolar falsos sinais j&aacute; detectados e filtrar in&uacute;meros dados produzidos por radiotelesc&oacute;pios &ndash; sujeitos a interfer&ecirc;ncias de telefones, sat&eacute;lites, wi-fi, entre outras fontes. Danny Price, do ICRAR (Centro Internacional de Pesquisa de R&aacute;dio Astronomia, na sigla em ingl&ecirc;s), da Universidade Curtin, nos EUA, explica que, sem a IA, a tarefa equivaleria a &ldquo;procurar uma agulha em um palheiro&rdquo;.
O algoritmo, entretanto, est&aacute; apto a diferenciar, rapidamente, falsos positivos de assinaturas tecnol&oacute;gicas potenciais. Depois de treinada, a IA foi alimentada com 150 terabytes de dados do Telesc&oacute;pio Green Bank (GBT, o maior radiotelesc&oacute;pio orient&aacute;vel do mundo), na Virg&iacute;nia Ocidental (EUA) &ndash; o que corresponde a 480 horas de observa&ccedil;&atilde;o. Foram filtrados pelo novo sistema algor&iacute;tmico 20.515 sinais de interesse. Ap&oacute;s analis&aacute;-los manualmente, os pesquisadores detectaram oito novas assinaturas tecnol&oacute;gicas que n&atilde;o tinham sido notadas. Contudo, como n&atilde;o houve a recorr&ecirc;ncia de nenhuma delas &eacute; prov&aacute;vel que sejam interfer&ecirc;ncia de r&aacute;dio &mdash; a IA n&atilde;o est&aacute; isenta de detectar falsos positivos.

Os cientistas esperam que novas tecnologias, como o processador de sinal do telesc&oacute;pio MeerKAT, na &Aacute;frica do Sul, capaz de identificar a localiza&ccedil;&atilde;o do sinal no c&eacute;u, diminuam os erros. Caso se constate uma assinatura tecnol&oacute;gica real, a descoberta de vida extraterrestre estar&aacute; mais pr&oacute;xima.

Inteligência Artificial detecta sinais de civilização alienígena

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