Papa Francisco acredita que não irá sobreviver, diz jornal
Papa Francisco teria confidenciado para pessoas próximas que não acha que irá sobreviver. O Vaticano também estaria ensaiando o seu funeral, diz jornal
Papa Francisco (88) teria dito a pessoas próximas que não acha que irá sobreviver. Em conversas privadas, o pontífice, que está internado deste o dia 14 de fevereiro, teria expressado o seu receio de não conseguir se recuperar desta vez.
O Papa, que está internado no Hospital Policlínico Universitário Agostino Gemelli, em Roma, teria resistido a deixar os seus aposentos no Vaticano. A internação aconteceu somente, porque os médicos alertaram que permanecer no local poderia trazer risco à sua saúde.
Desde muito jovem o Papa tem uma saúde frágil. Aos 21 anos, em 1957, ele passou por uma cirurgia para remover parte do pulmão direito devido a uma infecção. Agora, o jornal italiano Il Giornale d'Italia aponta que o líder da Igreja Católica estaria acelerando decisões sobre sua sucessão para garantir a preservação de seu legado. O jornal ainda destaca que o Papa recebeu a unção dos enfermos, um rito tradicional da Igreja Católica em situações de falecimento iminente.
Dias antes de ser internado, o Papa nomeou o cardeal Giovanni Battista Re como decano do Colégio dos Cardeais, responsável por coordenar um eventual conclave para a escolha de um novo papa. O argentino foi eleito em 2013, após Bento XVI ter renunciado.
Segundo o Vaticano, o quadro do Papa era “complexo”. O pontífice foi diagnosticado inicialmente com bronquite, que evoluiu para uma infecção polimicrobiana das vias respiratórias e, posteriormente, pneumonia bilateral.
Embora tenha apresentado uma melhora nos últimos dias, o Vaticano também já estaria se preparando para um possível funeral do Papa Francisco. O jornal britânico The Sun afirma que integrantes da Guarda Suíça estariam sendo treinados para a cerimônia de despedida.
Rebatendo a informação, o capitão da Guarda Suíça, Christian Kühne, negou a especulação à agência de notícias católica KNA, afirmando que os protocolos seguem normais e que não há preparativos específicos para esse cenário.