Cartier celebra a icônica coleção Panthère
A pantera está presente há mais de 100 anos no universo da Cartier como um símbolo irreverente da Maison e do legado de Jeanne Toussaint. Descubra tudo sobre a linha!
É época de celebrar os ícones da Cartier! Ao mergulharmos na história da maison, é impossível não citar a coleção Panthère e, claro, Jeanne Toussaint. Mas qual a ligação entre as duas?
Pioneira e ícone de estilo da cena criativa e social de Paris no século XX, foi Troussaint quem estabeleceu a pantera como um ícone da marca. Ela conheceu Louis Cartier antes da Primeira Guerra Mundial e, em 1913, iniciou sua trajetória na Maison como diretora do departamento de bolsas, acessórios e objetos. Anos depois, em 1933, Toussaint foi nomeada diretora criativa do Rue de la Paix Studio em 1933 - sendo a primeira mulher a exercer este posto na Maison entre 1933-1970 - impulsionando uma nova geração feminina na indústria da joalheria. Sua inteligência afiada, determinação feroz e ousadia lhe renderam o apelido de “La Panthère”.
Mas quando a pantera, de fato, apareceu em uma criação?
O ano de 1914 assinala a primeira aparição do felino em um design ainda figurativo: um relógio com uma camada de ônix e manchas retratadas com diamantes. Posteriormente, em 1917, Louis Cartieère r presenteou Jeanne Toussaint com uma cigarreira na qual foi desenhada a figura de uma pantera. Anos depois, em 1948, Jeanne cria para a Duquesa de Windsor um broche com uma pantera de ouro apoiada em uma esmeralda de 116,74 quilates. No ano seguinte, a Duquesa encomenda o famoso broche de pantera numa safira de 152,35 quilates.
Os membros da família real britânica não foram os únicos a renderem-se aos encantos deste felino. Personalidades como Daisy Fellowes, Nina Aga Khan, Barbara Hutton, Elizabeth Taylor, María Félix e Monica Bellucci são alguns dos nomes que compartilham um senso de feminilidade e audácia transmitidas a quem usa estas joias.
Peças emblemáticas da linha Panthère
Bracelete: A linha lançada em 2022 é comporta por braceletes, colares e anéis articulados graças a um sistema invisível desenvolvido pela Maison e que acrescenta ainda mais magia ao savoir-faire. Criações que abraçam o corpo graças ao seu design magnético e sinuoso, tal como o animal emblemático de Cartier, que a Maison exibe num fabuloso tête-à-tête. Em duas versões, a coleção é apresentada em ouro amarelo com as manchas octogonais em laca preta ou em ouro branco pavimentado com diamantes e ônix.
Relógio: Figura icônica da linha, o relógio Panthère celebra, este ano, 40 anos. Em 1983, ele nasceu como um relógio jóia, e sua aura sexy e glamourosa conquistou mulheres do mundo todo imediatamente - e nas décadas seguintes. Com sua estrutura ultraflexível, ele está disponível nos modelos pequeno e médio em ouro amarelo, branco e rosé. O modelo foi revisitado algumas vezes, sempre mantendo os tradicionais mostradores prateados com numerais romanos, o bisel com cantos arredondados e os ponteiros azulados em formato de espada.
Bolsa: A bolsa Panthère de Cartier é uma personificação tridimensional de Panthère: urbana, elegante, destemida. Assim como as criações de joalharia, cada detalhe é executado de acordo com os mais elevados padrões. Com metal facetado e acabamentos em dourado ou em paládio, a cabeça de pantera no fecho da bolsa confere ainda mais personalidade à peça que, quando aberta, revela um mini espelho que é assinatura das bolsas Cartier. A bolsa pode ser encontrada em diferentes cores nas versões pequena e média.
Perfume: Mathilde Laurent, perfumista da casa, propõe uma harmonia inédita combinando uma flor e uma sensação: uma fragrância floral felina. Para expressar a feminilidade, ela optou por explorar a beleza de uma gardênia radiante, sensual e delicada. Para dar um toque selvagem, imaginou um almíscar suave e aveludado. Dentro do frasco, uma escultura retrata a majestosa e fascinante pantera.