Moda

Balletto: a união do athleisure à versatilidade

Força ativa! Em nova coleção para a Balletto, Luciana Mantegazza une o conceito do athleisure à versatilidade de peças que transitam por várias práticas esportivas

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Foto: Divulgação

Se, antes da pandemia, praticar atividades físicas fazia parte da rotina de muita gente, com o fim do distanciamento social colocar o corpo em movimento entrou no radar de um número muito maior de pessoas. E na hora de conciliar as agendas, uma roupa esportiva que possa compor looks urbanos e transitar entre compromissos variados e a academia faz toda a diferença. Essa pegada, que há cerca de oito anos ganhou o nome de athleisure, está no DNA da BallettoIsso porque a empresária e diretora criativa da marca, Luciana Mantegazza, que é superativa e nunca abandonou a dança, costumava misturar peças específicas de balé com outras do dia a dia para ganhar tempo entre os compromissos. Essa rotina, que ela mantém até hoje, deu o tom da marca. E é com base em suas percepções que nascem as ótimas sacadas utilitárias e de transformação que viraram um dos símbolos da marca, como o vestido que vira top e saia – com ou sem mangas. “Fico sempre pensando em como posso alterar algo”, conta ela, que se baseia bastante em suas necessidades como usuária.

A legging feita com fio Emana que, melhora o aspecto da celulite, é outro trunfo. “O resultado é visível se ela for usada diariamente por seis horas durante 30 dias consecutivos”, diz ela, acrescentando que a peça também é grande aliada na melhora da circulação sanguínea, devido ao alto poder de compressão. Mais uma sacada que só poderia ter vindo de uma mulher: a peça exibe, ainda, um recorte íntimo que cria espaço para acomodar o glúteo. “Normalmente, frente e costa têm modelagens iguais e isso prejudica o conforto”, explica ela sobre a engenharia de modelagem, um dos seus orgulhos na gri- fe. Dentro da sua visão perfeccionista, o acabamento impecável vem logo na sequência. Na nova coleção, Attivo, que começa a chegar a lojas e e-commerce em abril, a proposta é mostrar que um mesmo item pode transitar por diferentes práticas esportivas. O short-saia, por exemplo, vai da dança ao beach tennis. Essas peças de activewear chegam em abril às lojas. Em maio, as novidades serão os tricôs e construções em Tech Pelle – material com aparência de couro e acabamento metalizado – a porção mais urbana e fashionista. O apelo tecnológico que determina seleção de boa parte da matéria-prima caminha lado a lado com ações sustentáveis. “Prefiro os tecidos biodegradáveis e agora estou estudando como substituir a embalagem por uma sacola reutilizável”, explica. Luciana conta que também está entrando no ar a versão internacional do website. “Vai permitir vendas para fora do país”, diz ela sobre o projeto que consumiu cerca de dois anos de ajustes e ampliará o alcance da Balletto, que hoje está em multimarcas em Miami e, em breve, Nova York. Por aqui, tem lojas próprias nos shoppings CJ Shops e Cidade Jardim, em São Paulo.

Para o segundo semestre, a marca já está preparando uma coleção a quatro mãos com Cláudia Raia. Assim como Luciana, a atriz nunca se afastou da dança e o athleisure é uniforme diário. A expectativa é de lançamento em agosto. Outras collabs estão em gestação, enquanto a diretora criativa se prepara para assinar mais um figurino para a São Paulo Companhia de Dança. O balé, fonte inesgotável de inspiração, está no centro de suas aten- ções e das ações sociais da grife. Ela apoia, igualmente, o projeto Meu Amigo Bailarino. Criado em 2017 pela Companhia, foca em ampliar o acesso à arte em diferentes instituições na região metropolitana de São Paulo. Em cerca de 60 visitas com o apoio da Balletto, o programa reuniu um público superior a 3 mil pessoas. O desenvolvimento de figurinos estende-se à Cisne Negro Cia de Dança, que nasceu como um grupo do Estúdio de Ballet Cisne Negro, que funciona como escola há 60 anos.

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