Melania Trump errou feio nos looks da sua visita à África
"Queria que as pessoas focassem no que faço, e não no que eu visto"
Melania Trump usou esta frase para se lamentar durante o último dia da sua primeira visita oficial a um continente sem o marido, o presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Tendo passado por Ghana, Malawi, Kenya e Egito, Melania foi amplamente criticada pelas suas escolhas fashion.
Tudo começou com o capacete que ela usou no Kenya. É uma peça com muita história: usado pelos soldados europeus na época da colonização na África e Ásia no fim do século 19, é considerado hoje um símbolo da opressão colonial. Muitos questionaram o motivo da primeira dama dos Estados Unidos relembrar esse momento tão delicado.
Logo depois, em uma visita às pirâmides de Gizé e à Grande Esfinge, Trump foi fotografada com uma produção que foi totalmente inspirada pelos gangsters americanos dos anos 30: calças com cinto preto, combinadas com uma camisa branca e gravata preta por baixo de um blazer nos ombros.
Muitos internautas e experts relembraram a escolha feita pela Princesa Diana para a mesma visita histórica. Em 1992, Lady Di usou a mesma paleta de cores, mas com uma saia midi e uma jaqueta combinando, em uma elegância atemporal que não fazia referência a nada mais além do seu próprio estilo.
Tudo bem, não há nada de tão errado na roupa de Melania - por exemplo, não ofendia ninguém nem tinha frases inapropriadas como aquela jaqueta com os dizeres "Eu realmente não me importo, e você?" que ela usou quando foi visitar os filhos de imigrantes presos no Texas. Mas foi estranho, pois não parecia uma roupa e sim uma fantasia usada para aquela ocasião e que, querendo ou não, comunica uma mensagem.
Como se não bastasse, o maior dos clichês foi quando Melania usou um par de scarpins altíssimos com estampa de leopardo. Na África. A peça belíssima poderia ser ótima em qualquer ocasião, mas não em uma missão diplomática para países de um dos mais diversos continentes e que sempre é reduzido a apenas... safaris. Seria como vir ao Brasil usando estampas de bananas e colares de coco.
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