Conheça a emocionante história da rainha Rania da Jordânia

Elegante, gentil, engajada em boas causas… Esses são alguns dos adjetivos que podem descrever a rainha Rania da Jordânia. Atualmente ela é conhecida por seu trabalho de defesa da saúde pública e educação em seu país, mas também como forte opositora à prática de "crimes de honra" (que é o assassinato de mulheres por sua própria família por supostas violações do código moral islâmico).

Mas poucos sabem que seu passado esconde fatos interessantes que fizeram dela a grande mulher que é hoje. Nascida no Kuwait em 31 de agosto de 1970, ela foi forçada a fugir durante a primeira Guerra do Golfo em 1991 aos 21 anos e se mudou com a família para a Jordânia. Ela frequentou a New English School no Kuwait antes de se matricular na American University no Cairo, Egito, onde se formou em administração de empresas em 1991.

Conheceu seu futuro marido em 1993, o então príncipe Abdullah II bin al-Hussein da Jordânia, durante uma festa. A paixão foi imediata, e o casal trocou alianças poucos meses após o primeiro encontro. Mas Abdullah não era herdeiro por direito ao trono e em uma reviravolta, o rei Hussein bin Talal em seu leito de morte o nomeou como o próximo monarca em 1999. Foi aí então que com apenas 28 anos, Rania se tornou rainha. 

Ao anunciar sua coroação durante um programa de televisão, o rei declarou que as origens não-reais de sua esposa a tornavam mais conectada "às esperanças e perspectivas das pessoas", pois ela realmente acredita em suas causas. Seu porte, beleza e elegância lhe renderam o título de ícone internacional e se tornou uma potente voz no mundo árabe e forte defensora da educação, saúde e direitos das mulheres.