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Emily Blunt fala da possível sequência de 'O Diabo Veste Prada'

Emily Blunt reflete sobre o legado de 'O Diabo Veste Prada', comenta rumores de uma sequência e revela sua paixão por papéis desafiadores e roteiros ousados

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Emily Blunt (Foto: Getty Images)

Emily Blunt encantou o público em Jeddah durante o Festival Internacional de Cinema do Mar Vermelho, oferecendo um mergulho profundo em sua carreira e visão sobre a indústria cinematográfica. Na sessão “Em Conversa Com”, a atriz britânica abordou sua trajetória desde os primeiros desafios até os grandes sucessos, passando por temas como a possível sequência de O Diabo Veste Prada e seu trabalho em projetos ousados como Oppenheimer. Sua presença reafirmou sua relevância como uma das estrelas mais versáteis e admiradas de Hollywood.

 

A atriz relembrou o início de sua carreira, marcada por inseguranças e pela superação da gagueira na infância. Para ela, a atuação foi um “sistema de desbloqueio” que a ajudou a enfrentar desafios pessoais. Hoje, Blunt utiliza sua experiência para apoiar crianças que vivem com gagueira. Ela também destacou que os papéis que interpreta frequentemente a colocam fora de sua zona de conforto, algo que a estimula criativamente. “Toda vez que estou com medo, sei que é um bom sinal”, afirmou.

 

Ao falar sobre sua experiência em Oppenheimer, dirigido por Christopher Nolan, Blunt não economizou elogios ao cineasta, destacando sua abertura à colaboração. Ela também aproveitou para comentar o fenômeno “Barbenheimer”, ressaltando a genialidade por trás da junção de dois mundos aparentemente opostos no cinema e encorajando o público a explorar essa dualidade. A atriz destacou ainda a atuação de colegas como Cillian Murphy e Robert Downey Jr., com quem compartilhou momentos de aprendizado e admiração.

 

Blunt também compartilhou sua visão sobre roteiros e personagens. Ela revelou que busca histórias com “ideias ousadas e selvagens” e que gosta de explorar “quantas pessoas loucas” ela tem dentro de si. Essa paixão por personagens desafiadores ficou clara ao mencionar papéis marcantes, como o de uma alcoólatra em A Garota no Trem e o de Mary Poppins, que trouxe uma abordagem mais ácida e irônica à icônica personagem.

 

O público também ficou empolgado com as reflexões de Blunt sobre O Diabo Veste Prada. A atriz revelou que ainda é questionada sobre o legado do filme e confirmou os rumores sobre uma possível sequência, embora tenha deixado no ar qualquer confirmação oficial. “Todos nós ficaríamos encantados”, declarou, reforçando o carinho especial que tem pela produção que ajudou a impulsionar sua carreira.

 

Outro ponto alto da conversa foi sua colaboração com o marido, John Krasinski, em Um Lugar Silencioso. Blunt relembrou como inicialmente sugeriu outra atriz para o papel, mas acabou assumindo a personagem e vivenciando um sucesso inesperado. Ela descreveu Krasinski como um criador imersivo, que escreve roteiros de forma intensa e apaixonada, algo que ela admira profundamente.

 

Além de atriz, Blunt revelou seu crescente interesse pela produção cinematográfica e afirmou estar sempre aberta a explorar novos desafios, embora ainda não tenha planos de dirigir. A atriz encerrou a conversa destacando sua paixão por vozes únicas e experiências cinematográficas transformadoras, reafirmando seu papel como uma das artistas mais autênticas e inovadoras de sua geração.

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