Rihanna: veja como a cantora definiu os anos 2010
Ter diversas habilidades virou essencial na última década e Rihanna se tornou muito mais do que apenas cantora
Os anos 2010 foram importantes para todos os aspectos da cultura pop. Vimos momentos da moda que quebraram a Internet, a ascensão de artistas como Ariana Grande e Lana Del Rey, e uma cena de beleza que é do maximalismo ao minimalismo, e vice-versa. Mas em uma era da cultura do Instagram e das pessoas que abraçam seus talentos ocultos, as estrelas que mais se destacam são aquelas que conseguiram dominar várias esferas. Desde a transição entre indústrias até o lançamento de novas marcas, ser "multitarefado" é a nova norma.
E quem melhor encarna isso do que Rihanna? Dez anos atrás, alguém poderia dizer que ela era apenas mais uma artista musical de sucesso, e embora ela tenha continuado esse foco pela primeira parte da década, seu talento para moda e empreendedorismo acabou por torná-la praticamente intocável. As marcas de celebridades estão por toda parte, mas ninguém mais capturou os elogios das pessoas da moda, mantendo os fãs tão animados (e exigindo álbuns) como sempre. Do início ao fim, a jornada de Rihanna nos anos 2010 a colocou no centro da cultura contemporânea, definindo a década a cada momento.
Vamos começar voltando ao início de 2010, quando Rihanna estava desfrutando do sucesso do Rated R , que estreou no final da década anterior. Depois de abraçar uma disposição relativamente ensolarada com obras comoGood Girl Gone Bad , a estrela da estava passando por um período de cura após Chris Brown, com quem ela estava namorando, mas que a agrediu no ano anterior.
Junto com o que com certeza será bastante curioso nos bastidores, Rihanna se destacou com uma coleção de músicas mais soturnas, como "Hard" e "Russian Roulette", que a ajudaram a se equiparar a outras artistas como Beyoncé. Meses depois, ela colaborou com Eminem em "Love The Way You Lie", que era simultaneamente uma das músicas do verão e uma maneira adequada de continuar sua catarse musical.
Antes do final do primeiro ano da década, Rihanna havia lançado Loud , que apresentava singles como "What's My Name?" E "S&M", mas também marcou sua era inesquecível de cabelos ruivos. Embora as opiniões estivessem um pouco divididas na Internet, a ousadia definitivamente ajudou a cimentá-la como uma das pessoas a assistir no mundo da moda. Ela também fez uma aparição no Met Gala em 2011 (embora não fosse a primeira vez) em um vestido rendado e justo de Stella McCartney, com uma trança no estilo sereia.
RiRi estava realmente focada em sua música no início da década, lançando mais dois álbuns, Talk That Talk e Unapologetic , até o final de 2012. Com músicas como "We Found Love" e "Stay", além de outra colaboração de Eminem (" The Monster ”) em 2013, ninguém conseguia tirar o ícone da cabeça. Tudo parecia estar indo bem mas a estrela tinha planos muito maiores na mente.
Já com uma forte reputação por seu visual em constante mudança, Rihanna levou para casa o Fashion Icon Award do CFDA em 2014. Embora a honra às vezes se prenda às pessoas que trabalham principalmente na moda, tornou-se comum conceder celebridades influentes com estilo de destaque, então ninguém percebeu completamente a metamorfose que acontecia até que a garota apareceu no tapete vermelho.
Ela estava usando um vestido transparente coberto de cristal Swarovski por Adam Selman e combinando-o com um lennço na cabeça igualmente brilhante, uma estola de pêlo rosa e sem sutiã, ela subiu ao estrelato com uma aparência que literalmente entraria na história da moda. Provocante, porém sofisticado, o vestido era um showstopper.
Se alguém tivesse alguma dúvida após os CFDAs, o Met Gala em 2015 mudaria tudo isso. O tema era “China: através do espelho”, e Rihanna se esforçou ao recrutar a estilista chinesa Guo Pei para criar seu visual. O vestido amarelo, com detalhes em pele e uma calda enorme, virou a cabeça em todos os lugares e provocou o reinado da estrela como a rainha da maior noite da moda.
O benefício foi nos dois sentidos, quando Guo recebeu reconhecimento do mundo ocidental, que começou a prestar atenção ao seu maximalismo transcultural. Desde então, a estrela surpreendeu Comme des Garçons e um visual do papa Margiela (para "Heavenly Bodies", que explorou o catolicismo), e o mundo não pode esperar para ver o que ela veste em 2020.
2016 foi mais um ano em que Rihanna pulou o Met Gal , mas ela ficou tão ocupada como sempre. No lado da música, ela começou o ano com o Anti , que contou com colaborações com Paul McCartney e o então namorado de Drake, além de muitos sucessos solo. Em termos de moda, ela estava começando o que seria uma jornada de dois anos com Fenty x Puma , mostrando sua coleção de estreia apenas duas semanas após o lançamento do novo álbum. Com logotipos, capuzes e estética gótica, ele se encaixou perfeitamente na ascensão do streetwear, mas mais do que tudo, o momento mostrou a recusa da estrela em fazer as coisas pela metade. Dois anos depois, a colaboração entre Fenty x Puma terminou com um espetáculo de motocross no Park Avenue Armory, em NYC.
Em setembro de 2017, Rihanna fundou a Fenty Beauty, provando que ela não estava apenas buscando publicidade com as colaborações da marca - ela estava participando. A linha causou agitação imediata com suas bases, que apresentavam 40 tons no momento do lançamento, permitindo mulheres encontrassem a combinação perfeita. Pessoas como Amandla Stenberg e Shudu (a primeira supermodelo digital do mundo) assinaram contrato para promover os produtos, trazendo a marca já buzzy a um nível ainda maior.
Talvez nenhum dos empreendimentos de moda e beleza de Rihanna tenha causado tanto tumulto quanto Savage x Fenty, sua linha de lingerie. Desde o seu lançamento em maio de 2018, a marca se esforça para ser tudo o que a Victoria's Secret não é, fornecendo uma gama de tamanhos inclusiva e enfatizando as mulheres que usam lingerie para si mesmas, em vez de atrair outra pessoa. O desfile de estreia da marca fechou a New York Fashion Week em setembro e imediatamente acenou com seu elenco diversificado.
Era natural que Rihanna aumentasse ainda mais na próxima vez, e ela não decepcionou, planejando um evento cheio de performance no Barclays Center. Tendo parceria com a Amazon Prime Vídeo, ela manteve detalhes em segredo ao não permitir que o seleto público ao vivo a usar seus telefones, o que só aumentou o burburinho e a mística em torno do show.
No entanto, a maior conquista de moda de Rihanna pode ser apenas uma com um escopo um pouco menor. No início deste ano, ela colaborou com a LVMH para lançar Fenty, tornando-se a primeira mulher negrar a dirigir uma casa para o conglomerado, que não havia lançado uma nova marca desde Christian Lacroix em 1987.
Embora apenas Rihanna saiba qual será seu próximo passo, ela parece estar planejando assumir ainda mais indústrias/ Enquanto isso, os fãs estão procurando em todo lugar o R9, o tão esperado retorno da estrela à música - que ela disse que estava daindo em 2019. Talvez ainda esteja por vir, pois ela acabou de postar que estava ouvindo o álbum, mas, independentemente de o projeto influenciado pelo reggae ver ou não a luz do dia, ela pode ter certeza de que moldou a última década.
