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Keira Knightley dá adeus às grandes franquias de Hollywood

Keira Knightley revela os desafios de grandes produções e afirma que jamais voltará a atuar em franquias após 'Piratas do Caribe'

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Keira Knightley (Foto: Getty Images)

Keira Knightley, ícone do cinema britânico e mundial, trouxe uma reflexão marcante sobre sua trajetória ao revisitar o impacto de sua participação na franquia "Piratas do Caribe". Apesar de seu talento e carisma terem sido essenciais para consolidar o sucesso da série, a atriz revelou que jamais voltará a atuar em outra franquia de grande escala. Para ela, a experiência foi transformadora, mas também carregada de desafios que transcendem o glamour de Hollywood.

 

Em entrevista ao The Times, Knightley expôs a intensidade emocional e logística de atuar em produções desse porte. "São anos da sua vida, você não tem controle de onde está filmando, quanto tempo está filmando e o que está filmando", declarou. Com 39 anos e mãe de duas filhas, Edie e Delilah, frutos de seu casamento com James Righton, a atriz destacou que as demandas desses projetos não se alinham mais com suas prioridades.

 

Knightley foi uma das estrelas centrais de quatro dos cinco filmes da franquia, desde "A Maldição do Pérola Negra" (2003) até "A Vingança de Salazar" (2017). Embora esses projetos tenham catapultado sua carreira globalmente, ela também enfrentou críticas duras que marcaram sua relação com o sucesso. "Eu era vista como uma porcaria por causa desses filmes, mas eles me deram a chance de fazer projetos que me levaram a indicações ao Oscar", refletiu.

 

Esse paradoxo, entre a euforia do sucesso e a pressão insana dos bastidores, moldou a forma como Knightley encara sua carreira hoje. Nos últimos anos, a atriz tem sido seletiva, recusando papéis que exijam temáticas excessivamente sombrias ou logísticas que a afastem de sua vida familiar. Para ela, a criação de suas filhas é uma prioridade, e seu tempo agora é medido com base no equilíbrio emocional.

 

A atriz, que brilhou em títulos como "Orgulho & Preconceito" (2005) e "O Jogo da Imitação" (2014), mostra que a maturidade trouxe uma nova compreensão sobre o tipo de história que quer contar. Knightley quer explorar o lado mais leve do entretenimento, talvez como uma forma de buscar conforto em meio à turbulência de tempos recentes.

 

A sinceridade de Knightley em abordar os bastidores de sua carreira reafirma sua autenticidade como artista e como mulher. Entre os altos e baixos, sua trajetória reflete escolhas corajosas e um entendimento profundo de suas prioridades. Um exemplo de que o sucesso verdadeiro vai além das telas: é sobre encontrar harmonia entre realização profissional e vida pessoal.

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