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Oscar: ​​ciência revela que vencedores vivem mais tempo

Parece que o Oscar não faz apenas bem à carreira dos profissionais da sétima arte

Meryl Streep (Foto: Getty Images)
Meryl Streep (Foto: Getty Images)

A conquista de um Oscar vai muito além do brilho da estatueta dourada — o prêmio pode significar não apenas adoração do público, salários mais altos e reconhecimento entre os colegas de profissão, mas também uma vida mais longa. Essa conclusão curiosa vem de um estudo conduzido por Ian Robertson, pesquisador do Trinity College Institute of Neuroscience, em Dublin, que analisou o impacto psicológico do sucesso duradouro. Ele apresentou suas descobertas durante uma participação no podcast "10% Happier with Dan Harris".

 

Segundo Robertson, vencedores do Oscar tendem a ter uma expectativa de vida de 81 anos, enquanto aqueles que foram "apenas" indicados vivem, em média, 76 anos. Embora essa diferença de cinco anos possa parecer pequena, o cientista explica que o fenômeno está diretamente ligado ao nível de estresse enfrentado por cada grupo. A teoria é que, ao ganhar o prêmio máximo da indústria cinematográfica, o vencedor se sente, de certa forma, "tirado da corrida de ratos" da competição, o que gera uma redução significativa no medo do fracasso e da avaliação negativa.

 

"A maior fonte de estresse para o cérebro e a mente humana é o medo da avaliação negativa das outras pessoas", explicou Robertson. "O que acontece se você ganha um Oscar? Você ganha um status ilimitado para si mesmo. Você não é mais apenas tão bom quanto o seu último filme". Esse alívio, segundo ele, não apenas melhora a saúde mental, mas também fortalece o sistema imunológico, contribuindo para uma vida mais longa e saudável.

É claro que há exceções notáveis, como a atriz Glenn Close, que, aos 77 anos, acumula oito indicações ao Oscar sem nunca ter levado a estatueta — um exemplo de resiliência artística, mesmo sob a constante pressão da indústria.

A expectativa para o Oscar de 2025 está especialmente acirrada, com três grandes favoritas na disputa pela categoria de melhor atriz: a brasileira Fernanda Torres ("Ainda Estou Aqui"), Demi Moore ("A Substância") e Mikey Madison ("Anora"). Será interessante observar como o resultado dessa disputa poderá influenciar não apenas a carreira, mas também a longevidade e o bem-estar das estrelas envolvidas.

 
 
 

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