Rebecca é a nova promessa do funk pop brasileiro
Conversamos com a cantora que tem apenas 25 anos de idade, mas já impressiona com a sua carreira no cenário do funk pop brasileiro
Rebecca é a nova promessa do cenário funk pop brasileiro e a prova é o seu constante crescimento nas paradas musicais. Com apenas 25 anos de idade, a cantora já acumula mais de 80 milhões de plays no Spotify, mais de sete milhões de seguidores no Instagram e mais de um milhão de inscritos no Youtube! Com raízes arraigadas no samba e no funk, a estrela desenvolveu o seu talento em escolas de samba com a Acadêmicos do Salgueiro e no Baile de Gaiola, que revolucionou a história do funk no Brasil.
Em seu recém-lançado clipe “AEIOU”, Rebecca brilhou ao lado de Pabllo Vittar e Vivi Wanderley em uma produção assinada por Giovanni Bianco como diretor, trazendo às telas do audiovisual, a verdadeira essência pop tão almejada pela cantora. Confira abaixo, o nosso bate-papo especial com Rebecca:
L’OFFICIEL: Rebecca, você tem apenas 25 anos e já alcançou marcos expressivos em sua carreira. Qual o seu favorito, até então?
REBECCA: Graças a Deus e a muito trabalho já conquistei coisas que jamais imaginaria conquistar em tão pouco tempo de carreira. Não consigo escolher apenas um, mas acho que as "primeiras vezes" são sempre marcantes. Meu primeiro show, minha primeira gravação de clipe, minha primeira vez escutando minha música na rádio... São momentos que eu sempre vou lembrar da sensação.
L’OFFICIEL: Do samba ao pop funk, você já embarcou em diferentes desafios. Conta pra gente, qual a sensação de estar no meio da avenida, sendo a musa da ‘Acadêmicos do Salgueiro’ e em cima dos palcos, como a cantora Rebecca?
REBECCA: O samba é um amor antigo meu. Desfilo pelo Salgueiro já tem 14 anos, então é desde a minha infância mesmo. A sensação de desfilar na Sapucaí é algo indescritível. Quando estou no palco, o que me move é o amor pela música e pelos meus fãs. Quando eu entro na avenida, o que me move é o amor pela escola. Eu sou uma engrenagem em uma grande sistema que é a escola de samba. São centenas e centenas de pessoas que dedicaram um ano da vida delas apenas para aquela noite, então é uma sensação de coletivo muito grande além daquele frio na barriga por ser a noite do "tudo ou nada". São dois sentimentos diferentes e é muito gostoso poder vivê-los.
L’OFFICIEL: A convite de Anitta, você já participou do clipe “Combatchy”, ao lado de cantoras como Lexa e Luisa Sonza. Qual a sensação de ser um dos nomes escolhidos para uma produção como essa?
REBECCA: "Combatchy" foi um momento mágico na minha vida. Mudou totalmente o rumo da minha carreira, me trouxe recordes, prêmios e realizações que guardo com muito carinho, além de 3 amigas que levo comigo até hoje no meu coração. É uma música que iniciou também um movimento de colaborações femininas muito bacana na música pop nacional. Sou agradecida por esse convite até hoje.
L’OFFICIEL: Já sabemos que está preparando grandes surpresas para o seu disco de estreia. Com a participação de Pabllo Vittar e Vivi Wanderley, o que devemos esperar desse seu novo trabalho?
REBECCA: Estou lançando nesse momento a música "AEIOU", que é uma participação com a Pabllo e a Vivi. É o primeiro single desse meu primeiro disco. Eu venho trabalhando por mais de um ano nesse projeto e estou muito feliz de finalmente poder começar a botar todo esse trabalho na rua. É uma grande realização como artista poder reunir minhas ideias em um corpo de trabalho tão produtivo e lindo como esse disco. "AEIOU" é a perfeita música para encabeçar tudo, pois ela já me apresenta forte nessa pegada pop, muito bem acompanhada por sinal. A Pabllo já é um ícone da música brasileira e a Vivi é uma menina extremamente talentosa que eu já consigo prever um futuro brilhante para ela. O clipe foi dirigido pelo grandioso Giovanni Bianco e ele conseguiu nos transportar para esse planeta pop que eu tanto quis que ganhasse vida no audiovisual. Tanto o single quando o disco, foram feitos com muita paciência e atenção aos detalhes, com carinho e dedicação.
L’OFFICIEL: Quais as suas principais referências para dar vida à Rebecca em cima dos palcos?
REBECCA: Me inspiro bastante na Beyoncé e na Rihanna, por motivos óbvios. Acho que são as duas maiores cantoras de suas gerações além de serem performers espetaculares e muito inovadoras. Também me inspiro muito nas minhas amigas como a Anitta, Lexa, Pocah assim como na Ivete Sangalo, que tem uma energia infinita em cima do palco.
L’OFFICIEL: Conta pra gente, você tem algum sonho que ainda não foi realizado? Onde deseja chegar?
REBECCA: Gostaria muito de chegar no mundo e acho que existem várias formas de se fazer isso. Graças a Deus, o funk vem sendo uma ferramenta muito útil para isso. Ano passado tive o privilégio de me apresentar no Rock In Rio Portugal, nunca pensei que isso fosse ser possível. Recentemente estampei uma campanha do Spotify na Times Square, outra grande realização. Então ver que a minha música, minha imagem e minha mensagem estão atravessando fronteiras, é algo que me preenche. Espero chegar cada vez mais longe e atingir cada vez mais pessoas.
L’OFFICIEL: A Rebecca Alves nasceu no Rio de Janeiro e traz com frequência a sua raiz carioca em seus trabalhos. Quais são as referências que você extraiu do sambódromo e do Baile da Gaiola?
REBECCA: Tanto o Sambódromo quando o Baile da Gaiola tem em comum que são lugares do povo. Eu acho que tem muito disso em quem eu sou como pessoa, como mulher, como artista... tá na minha essência. Eu gosto do popular, da comunidade, da periferia, e a cultura que sai desses lugares. Acho que é exatamente esse o ponto. A cultura popular vem da rua para a rua. E eu busco muito esses sons para o meu trabalho. Quero que a minha música chegue nas massas, sem exceção.
L’OFFICIEL: Como você define o seu estilo? Se inspira em algum ícone da moda para compor os seus looks?
REBECCA: Eu acho que o meu estilo é bem street e sensual. Gosto de mostrar o corpo e usar peças como jeans e couro. A maioria das minhas referências de moda são mulheres pretas. Fora a Beyoncé e a Rihanna, que já mencionei, curto muito também o visual da Normani e da Chloe. São cantoras pretas que também tem um tempo de carreira parecido com o meu, biotipo similar e acho que estamos na mesma linha de raciocínio quando o assunto é moda.
L’OFFICIEL: O seu corpo é sem dúvidas, escultural! Segue alguma rotina saudável para mantê-lo assim?
REBECCA: Exercício físico, obviamente. Não faço apenas pela estética, mas preciso estar com o condicionamento em dia para aguentar a rotina de shows. Antes de ser cantora eu era bailarina então já estou acostumada com essa vida intensa de treinos e alimentação regrada.
L’OFFICIEL: Você também é mãe da Morena, de apenas 5 anos. Como faz para conciliar a carreira de cantora com a maternidade?
REBECCA: Eu tenho que me dividir em mil para dar conta de tudo, mas tudo vem dando certo. Ela entende o trabalho da mãe dela e, por sorte, ela gosta muito e admira. Então tento sempre inserir ela no meu trabalho, mostrando algumas músicas ou ideias de clipe e ver o que ela acha.