Rock in Rio: o sexto dia foi marcado para celebrar os talentos brasileiros, com colabora&ccedil;&otilde;es que levantaram o p&uacute;blico e com atrasos t&eacute;cnicos

O pen&uacute;ltimo dia de <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/rock-in-rio-5o-dia-foi-cheio-de-divas-pop">Rock in Rio</a>, dedicado exclusivamente a atra&ccedil;&otilde;es nacionais, trouxe uma mescla de surpresas, sucessos e contratempos. A estreia do sertanejo no festival foi um marco, com Chit&atilde;ozinho &amp; Xoror&oacute; levando o p&uacute;blico ao del&iacute;rio ao som de "Evid&ecirc;ncias", em um dos momentos mais emocionantes da noite. Apesar do g&ecirc;nero sertanejo enfrentar resist&ecirc;ncia de parte do p&uacute;blico tradicionalmente roqueiro, o espet&aacute;culo mostrou que h&aacute; espa&ccedil;o para todos os estilos no maior festival de m&uacute;sica do pa&iacute;s. Simone Mendes, Ana Castela e Junior, filho de Xoror&oacute;, foram alguns dos convidados que abrilhantaram o palco, e mesmo com a aus&ecirc;ncia de Luan Santana, que cancelou por <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/rir-2024-ludmilla-travis-scott-e-o-trap-dominaram-o-primeiro-dia">atraso</a>, o sertanejo firmou sua presen&ccedil;a de forma grandiosa.

O evento, no entanto, n&atilde;o escapou de falhas t&eacute;cnicas que comprometeram v&aacute;rias apresenta&ccedil;&otilde;es. A abertura no Palco Mundo, que prometia ser um verdadeiro pancad&atilde;o de trap, foi marcada por uma s&eacute;rie de problemas no som. Sete rappers estavam prontos para agitar a multid&atilde;o mais jovem, mas a falta de controle sobre os microfones fez alguns deles deixarem o palco. MC Cabelinho, em um desabafo, evidenciou o inc&ocirc;modo, ecoando a frustra&ccedil;&atilde;o de quem esperava mais organiza&ccedil;&atilde;o. Ainda assim, o p&uacute;blico respondeu positivamente &agrave;s m&uacute;sicas, apesar das vaias pelos atrasos.

No Palco Sunset, o samba reinou absoluto em uma homenagem a grandes nomes da m&uacute;sica brasileira. Zeca Pagodinho comandou um show hist&oacute;rico, com a presen&ccedil;a de Diogo Nogueira, Alcione, Jorge Arag&atilde;o, Maria Rita e Xande de Pilares. Fotos e nomes de lendas como Martinho da Vila, Dona Ivone Lara e Beth Carvalho brilharam nos tel&otilde;es, resgatando a ess&ecirc;ncia da m&uacute;sica popular e da negritude brasileira. A atmosfera era de celebra&ccedil;&atilde;o, com o p&uacute;blico embarcando em uma viagem pelas ra&iacute;zes do samba, em uma apresenta&ccedil;&atilde;o emocionante e cheia de simbolismo.

No mesmo dia, o Palco Mundo recebeu grandes estrelas da MPB, como Gaby Amarantos, Ney Matogrosso e Daniela Mercury, mas novamente os problemas t&eacute;cnicos ofuscaram parte da experi&ecirc;ncia. O som mal regulado e o volume excessivo em certos momentos geraram desconforto na plateia, que, ainda assim, vibrou com as performances. Daniela e Carlinhos Brown foram os nomes de maior destaque no palco, enquanto Gaby, com seu estilo inconfund&iacute;vel, fez quest&atilde;o de cobrar mais espa&ccedil;o para artistas do Par&aacute; no festival.

O pop tamb&eacute;m teve seu momento de brilho, apesar das aus&ecirc;ncias de Anitta, Ludmilla e Pabllo Vittar, que foram sentidas pelo p&uacute;blico. J&atilde;o, Lu&iacute;sa Sonza e Duda Beat fizeram parcerias emocionantes, trazendo novos arranjos para hits ic&ocirc;nicos. Ivete Sangalo e Gloria Groove uniram for&ccedil;as em uma vers&atilde;o eletrizante de "N&atilde;o quero dinheiro", de Tim Maia, enquanto Lulu Santos trouxe o toque de nostalgia que o p&uacute;blico esperava. Mesmo com as aus&ecirc;ncias de grandes nomes, o show conseguiu manter a energia e mostrou a for&ccedil;a do pop nacional.

O sertanejo, que enfrentava d&uacute;vidas sobre sua aceita&ccedil;&atilde;o no festival, acabou sendo um dos grandes destaques da noite. Contra a resist&ecirc;ncia de alguns roqueiros mais tradicionais, o estilo musical provou que tem p&uacute;blico e potencial para crescer ainda mais no Rock in Rio. A escolha de Chit&atilde;ozinho &amp; Xoror&oacute; como os anfitri&otilde;es do show foi acertada, e a participa&ccedil;&atilde;o de nomes como o rapper Cabal trouxe um frescor inesperado para o g&ecirc;nero. A estreia do sertanejo foi uma celebra&ccedil;&atilde;o &agrave; diversidade musical do Brasil.

Apesar dos percal&ccedil;os, o rap nacional tamb&eacute;m teve seu momento no festival, com a apresenta&ccedil;&atilde;o "Para Sempre Rap" reunindo grandes nomes como Rincon Sapi&ecirc;ncia, Karol Conka e Criolo. Embora a intera&ccedil;&atilde;o entre os artistas tenha sido limitada, os hits conhecidos do p&uacute;blico garantiram que a energia n&atilde;o ca&iacute;sse. O clima de confraterniza&ccedil;&atilde;o, por&eacute;m, ficou aqu&eacute;m do esperado, com as performances parecendo mais isoladas do que parte de um grande encontro. No final, o festival seguiu a todo vapor, com o p&uacute;blico aproveitando cada instante, sem desistir da maratona musical.

O tributo ao rock brasileiro encerrou a noite em grande estilo, apesar do hor&aacute;rio avan&ccedil;ado. Capital Inicial abriu o setlist, seguido por Pitty, Toni Garrido e Rog&eacute;rio Flausino, que trouxeram os maiores sucessos de Cidade Negra e Jota Quest. Detonautas e NX Zero fecharam a noite com homenagens a Chor&atilde;o e C&aacute;ssia Eller, em um show que teve de tudo: emo&ccedil;&atilde;o, rodinhas punk e uma plateia incans&aacute;vel que, apesar dos perrengues, permaneceu firme at&eacute; o &uacute;ltimo acorde.
Agora a grande expectativa ser&aacute; para o &uacute;ltimo dia com artistas renomados como Akon, Ne-yo, Shawn Mendes e Mariah Carey.

Rock in Rio: 6º dia agitou o festival com parcerias nacionais

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