Pop culture

Sabrina Carpenter responde críticas sobre sua sensualidade

Sabrina Carpenter rebate críticas sobre sua sensualidade e lembra que artistas como Madonna, Britney e Rihanna também enfrentaram julgamentos semelhantes

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Sabrina Carpenter (Foto: reprodução/ instagram @sabrinacarpenter)

Sabrina Carpenter está no topo do mundo pop – singles de sucesso, turnê lotada e um álbum que não sai das paradas. Mas, como muitas artistas antes dela, sua sensualidade ainda gera debates ultrapassados. Recentemente, a cantora se viu no centro de uma polêmica quando o trio de produtores britânicos SAW fez comentários sobre sua imagem.

 

Em entrevista ao The Sun, Pete Waterman, um dos integrantes do coletivo, criticou o figurino de Sabrina, afirmando que sua estética seria “prejudicial às mulheres”. Indo além, ele sugeriu que a cantora estaria explorando a própria imagem para atrair público masculino. Para ele, a indústria incentiva artistas femininas a usarem o mínimo de roupa possível para conquistar audiência.

 

O tom machista das declarações não passou despercebido. Waterman afirmou que a aparência da cantora era “ofensiva” e até mencionou que ela não deveria esperar respeito se escolhesse roupas sensuais. Comentários como esse reforçam um velho discurso que impõe regras às mulheres sobre como devem se vestir e se portar no palco.

 

Mas Sabrina não deixou barato. Aos 25 anos, a estrela respondeu com firmeza e trouxe à tona a perseguição histórica sofrida por mulheres na indústria musical. Para ela, esse tipo de crítica sempre existiu e já foi direcionado a outras grandes artistas que ousaram expressar sua feminilidade sem medo.

 

“Se você não consegue lidar com uma garota que é confiante em sua própria sexualidade, não venha aos meus shows”, disparou a cantora. E foi além: relembrou que, nos anos 2000, Rihanna foi alvo do mesmo julgamento, nos anos 1990 foi Britney Spears e, nos anos 1980, Madonna – ícones que desafiaram tabus e enfrentaram resistência.

 

Agora, é a vez de Sabrina. Entre hits e polêmicas, ela reafirma sua liberdade artística e não se curva a discursos antiquados. Afinal, a história já mostrou que mulheres poderosas incomodam – e continuam mudando as regras do jogo.

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