A sa&uacute;de de cada indiv&iacute;duo funciona de uma forma diferente

Mediterr&acirc;nea, Keto, Paleo, low carb... n&atilde;o faltam <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/wellness/%C3%A9-caro-fazer-dieta-ana-paula-siebert-tira-todas-as-d%C3%BAvidas-sobre-nutri%C3%A7%C3%A3o">dietas</a> para se fazer, mas qual &eacute; a melhor? Depende de quem est&aacute; perguntando, porque n&atilde;o existe uma abordagem &uacute;nica para uma <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/wellness/8-alimentos-termogenicos-que-vao-te-auxiliar-em-uma-alimentacao-muito-mais-saudavel">alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel</a>, de acordo com um novo estudo do King's College London.
As pessoas respondem &agrave; alimenta&ccedil;&atilde;o de maneiras t&atilde;o diferentes que um precisa de um plano alimentar personalizado. A pesquisa da faculdade se prop&otilde;e a examinar os efeitos da gen&eacute;tica, o<a href="https://www.revistalofficiel.com.br/wellness/como-a-saude-intestinal-e-importante-para-a-imunidade"> microbioma</a> e os fatores do estilo de vida no metabolismo. Em outras palavras, o que constitui uma dieta saud&aacute;vel para uma pessoa pode realmente ser prejudicial para outra.

Mas qual &eacute; a melhor dieta para mim?
O estudo descobriu que a dieta perfeita n&atilde;o existe. Durante duas semanas, os cientistas alimentaram 1.102 pessoas saud&aacute;veis ​​com refei&ccedil;&otilde;es id&ecirc;nticas e mediram suas respostas metab&oacute;licas. Os pesquisadores analisaram as diferen&ccedil;as nos n&iacute;veis de glicose no sangue (a&ccedil;&uacute;car), insulina e triglicer&iacute;deos (gordura) das pessoas. Isso ocorre porque os n&iacute;veis elevados de a&ccedil;&uacute;car no sangue e de gordura podem levar &agrave; inflama&ccedil;&atilde;o - que est&aacute; ligada a um risco aumentado de ganho de peso, diabetes e doen&ccedil;as card&iacute;acas.
Houve grandes varia&ccedil;&otilde;es na resposta das pessoas a refei&ccedil;&otilde;es id&ecirc;nticas, com alguns resultados variando dez vezes. Algumas pessoas tiveram aumentos r&aacute;pidos e prolongados nos n&iacute;veis de a&ccedil;&uacute;car no sangue e insulina, o que est&aacute; associado a um risco de ganho de peso e diabetes. Enquanto outros tinham gordura que permaneceu no sangue por horas, o que est&aacute; associado a um risco aumentado de doen&ccedil;a card&iacute;aca.&nbsp;
Curiosamente, este estudo incluiu g&ecirc;meos id&ecirc;nticos que tamb&eacute;m responderam de maneira muitos diferentes aos mesmos alimentos. Isso sugere que os genes n&atilde;o desempenham um papel t&atilde;o grande quanto se pensava inicialmente. Isso &eacute; positivo - se seus genes tivessem um papel maior, voc&ecirc; teria menos controle sobre sua resposta &agrave; comida e, finalmente, seu risco de doen&ccedil;a.
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Sono, exerc&iacute;cio e sa&uacute;de intestinal
Os pesquisadores tamb&eacute;m acompanharam os n&iacute;veis de sono, exerc&iacute;cio e fome dos volunt&aacute;rios ao longo das duas semanas.&nbsp;
Foram esses fatores que desempenharam o maior papel na determina&ccedil;&atilde;o de como uma dieta &eacute; saud&aacute;vel para um indiv&iacute;duo. O hor&aacute;rio das refei&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m foi um fator importante. Por exemplo, algumas pessoas tinham metabolismo melhor com alimentos no caf&eacute; da manh&atilde;, para outras, a hora do dia n&atilde;o importava.
&nbsp;Isso n&atilde;o significa que voc&ecirc; deve abandonar todas as frutas e legumes e sucumbir a uma dieta de junk food e refrigerantes (cujos efeitos nocivos j&aacute; foram demonstrados em pesquisas nutricionais). Ao adotar uma abordagem mais personalizada &agrave; nossa dieta, estaremos em melhor posi&ccedil;&atilde;o para permanecermos mais saud&aacute;veis ​​por mais tempo.

O que &eacute; realmente empolgante nesta pesquisa &eacute; que fatores como sono, diversidade intestinal, exerc&iacute;cio e hor&aacute;rio das refei&ccedil;&otilde;es s&atilde;o tudo o que temos controle. Se tivermos acesso a esse tipo de informa&ccedil;&atilde;o sobre n&oacute;s mesmos, podemos fazer mudan&ccedil;as positivas para diminuir nosso risco de ganho de peso, diabetes e doen&ccedil;as card&iacute;acas.&nbsp;
Ent&atilde;o, os resultados deste estudo poderiam ver uma mudan&ccedil;a grande na maneira como abordamos a "alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel" daqui para frente? Embora este estudo e as descobertas sejam realmente impressionantes, esse n&iacute;vel de nutri&ccedil;&atilde;o personalizada ainda &eacute; um conceito relativamente novo e s&atilde;o necess&aacute;rias mais pesquisas.

Saúde: por que não existe uma dieta perfeita?

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