Carol Celico acaba de ser m&atilde;e pela terceira vez e abre a porta de seu d&uacute;plex rec&eacute;m-reformado para acolher essa nova fase da vida

Influenciadora, empres&aacute;ria e presidente de ONG, <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/niini-lanca-colecao-em-celebracao-ao-aniversario-de-carol-celico">Carol Celico</a> acaba de ser m&atilde;e pela terceira vez e abre a porta de seu d&uacute;plex rec&eacute;m-reformado para acolher essa nova fase da vida. Confira!
A vida &eacute; feita de fases, com v&aacute;rios recome&ccedil;os no decorrer do per&iacute;odo. E isso inevitavelmente acaba impactando todo o entorno. Que o diga Carol Celico, ou C&aacute; Celico, como &eacute; chamada pelos mais chegados. A influenciadora e empres&aacute;ria, que acaba de dar &agrave; luz Rafael, fruto de seu segundo casamento, com Eduardo Scarpa, est&aacute; sempre pronta para recome&ccedil;ar. M&atilde;e de Luca, de 16 anos, e Isabella, de 13, ambos de sua primeira uni&atilde;o, com o craque do futebol Kak&aacute;, ela est&aacute; no mood d&eacute;j&agrave; vu com o novo integrante da fam&iacute;lia. De sua estreia na maternidade para c&aacute;, muita coisa mudou. Ela casou aos 18, viveu fora do pa&iacute;s, teve dois filhos, voltou para o Brasil, se separou, casou novamente&hellip; tantos momentos lapidaram a Carol de hoje, que se desdobra entre a vida em fam&iacute;lia, a funda&ccedil;&atilde;o Amor Horizontal, da qual &eacute; criadora e presidente, sua marca de roupas, <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/niini-celebra-fim-de-ano-com-nova-colecao-repleta-de-brilho">Niini</a> &ndash; onde faz valer seus dotes de empres&aacute;ria 360 graus &ndash; e sua por&ccedil;&atilde;o digital influencer, com mais de 1 milh&atilde;o de seguidores.

Dona de uma personalidade multifacetada, a leonina de 37 anos credita parte desse perfil &agrave; sua cria&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Minha m&atilde;e sempre foi muito exigente com meu desempenho e o do meu irm&atilde;o. Queria tirar o melhor dos filhos. Brinco que tinha que ler um livro para a escola e um para minha m&atilde;e, tinha que fazer reda&ccedil;&atilde;o para escola e para minha m&atilde;e... Acabei me moldando com isso. Tudo o que fa&ccedil;o tem que conectar todas as pontas. Tenho esse olhar 360 graus sobre tudo. Eu me vejo como um maestro&rdquo;, diz Carol, lembrando que sua m&atilde;e, a empres&aacute;ria Rosangela Lyra, sempre trabalhou muito, especialmente no universo da moda, e ela, desde muito nova, a acompanhava inclusive em viagens internacionais, o que fez com que tivesse uma familiaridade com a &aacute;rea.

Ser uma garota &ldquo;prod&iacute;gio&rdquo; est&aacute; no DNA de Carol. Ao trocar alian&ccedil;as com o craque de futebol Kak&aacute;, ainda muito jovem teve que se mudar de mala e cuia para a It&aacute;lia, acompanhando o marido contratado por um time italiano. &ldquo;Viver fora do Brasil n&atilde;o foi f&aacute;cil. Foram longos anos. Sou muito apaixonada pelo Brasil, pelo povo, pela din&acirc;mica de vida, calor humano, nossa cultura... sempre senti muita falta disso. Foram anos intensos, em que eu ficava bastante sozinha, tanto f&iacute;sica quanto emocionalmente. Estava longe das amigas, do que elas faziam, tipo ir &agrave; faculdade, &agrave; balada. Mas foi uma op&ccedil;&atilde;o minha. Quis casar, morar fora, ter filhos&rdquo;, lembra ela, que aproveitou seus anos na Europa para fazer curso de moda no conceituado Instituto Marangoni, em Mil&atilde;o, e depois gastronomia na Cordon Bleu, em Madri. De volta ao Brasil, depois de 14 anos juntos &ndash; dez deles casados &ndash;, Carol e Kak&aacute; decidiram se separar.

Foi nessa &eacute;poca que ela foi atr&aacute;s de um im&oacute;vel que abra&ccedil;asse sua nova vida. E ela se encantou por um apartamento espa&ccedil;oso, na regi&atilde;o do Itaim, em S&atilde;o Paulo. &ldquo;A princ&iacute;pio ficou do jeito que o antigo propriet&aacute;rio deixou. Tinha uns m&oacute;veis que eu ia adaptando. A&iacute; chegaram pe&ccedil;as que eu tinha comprado quando morava fora. Era uma casa de remendos e retalhos, e muita hist&oacute;ria tamb&eacute;m, porque cada coisa veio de um lugar, de uma &eacute;poca&rdquo;, reflete.

&ldquo;A PRINC&Iacute;PIO FICOU DO JEITO QUE O antigo propriet&aacute;rio DEIXOU. Tinha UNS M&Oacute;VEIS QUE EU IA adaptando. A&Iacute; chegaram pe&ccedil;as QUE EU TINHA COMPRADO QUANDO morava fora. ERA UMA CASA DE remendos e retalhos, E MUITA hist&oacute;ria TAMB&Eacute;M, PORQUE CADA COISA VEIO DE UM LUGAR, DE UMA &Eacute;POCA.&rdquo; 
CAROL CELICO

A solteirice de Carol durou pouco. Ela engatou namoro com Eduardo Scarpa, e logo estavam dividindo o teto. O casamento propriamente dito, com cerim&ocirc;nia religiosa e festa, veio tempos depois, h&aacute; exatos tr&ecirc;s anos. Foi quando o casal decidiu dar uma repaginada na casa. &ldquo;Come&ccedil;amos reformando as salas, a &aacute;rea social. Meu marido gosta de fazer churrasco, e a gente n&atilde;o tinha uma churrasqueira. O apartamento, como est&aacute; hoje, &eacute; uma nova vers&atilde;o de mim, com toda a bagagem que trago. Existem muitas coisas aqui que fazem parte da minha hist&oacute;ria, mas agora elas est&atilde;o nos lugares certos&rdquo;, explica ela, que adotou um estilo minimalista, limpo. O cinza impera em quase todos os c&ocirc;modos, em paredes e alguns m&oacute;veis. Nem o quarto do pequeno Rafael, de 4 meses, escapou do tom neutro. &ldquo;Estamos em uma fase mais pr&aacute;tica, mais f&aacute;cil de viver, sem abrir m&atilde;o do acolhimento, claro. A casa &eacute; cinza, &eacute; leve, mas tem madeira, que deixa tudo mais aconchegante. Meu quarto &eacute; cinza, a sala &eacute; toda cinza com pontos de cor rosa, verde, branco, preto&hellip;, o quarto da minha filha &eacute; cinza e rosa, o do meu filho, cinza e preto, e o do beb&ecirc;, cinza, verde e bege. A vida n&atilde;o &eacute; preto ou branco. Tem nuances. E o cinza tem a ver com o meu momento.&rdquo;

A reforma foi entregue h&aacute; cerca de um ano. Na configura&ccedil;&atilde;o atual, foram mantidos os quatro dormit&oacute;rios originais, mas a &aacute;rea social sofreu grandes altera&ccedil;&otilde;es. &ldquo;Tem um grande living dividido em duas &aacute;reas: a da TV e jogos e a da sala de jantar com a cozinha gourmet, que &eacute; onde tem a churrasqueira do Eduardo e onde a gente junta a fam&iacute;lia. Essa parte foi pensada para que a gente estivesse junto. Mas, para quem quiser mais privacidade, instalamos portas de correr para isolar os ambientes.&rdquo; Quem assina o projeto &eacute; o arquiteto Marcelo Passarelli. O d&uacute;plex tem na parte de baixo a &aacute;rea social, que foi toda integrada, e a de servi&ccedil;o. Na parte de cima, os quatro quartos, do casal e um para cada um dos tr&ecirc;s filhos. Al&eacute;m da parte estrutural, Passarelli tamb&eacute;m cuidou da decora&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Toda a parte de tecidos, para forrar estofados, cortinas, marcenaria, foi escolhida com a ajuda dele. Compramos pouca coisa de mobili&aacute;rio. Meu sof&aacute; foi refeito, tenho duas poltronas bem antigas, realocamos objetos de decora&ccedil;&atilde;o que eu j&aacute; tinha. Seguindo a linha minimalista, s&atilde;o poucas pe&ccedil;as, muito lineares, em espa&ccedil;os bem clean, mas trazem toda essa din&acirc;mica de conforto&rdquo;, explica Carol.

Ainda sobre o d&eacute;cor, mas no quesito arte, a influenciadora foi a respons&aacute;vel pela escolha dos quadros expostos nas paredes. Para ela, o mais importante &eacute; a identifica&ccedil;&atilde;o com o que est&aacute; sendo adquirido, independentemente de valores ou assinaturas. Entre os seus favoritos est&atilde;o quadros pintados pelo pai, que faleceu tr&ecirc;s anos atr&aacute;s, e telas de dois &iacute;cones da street art: dos brasileiros g&ecirc;meos e do americano Mr. Brainwash, com a frase &ldquo;Love is the answer&rdquo;.

A recente chegada de Rafael mudou a din&acirc;mica da casa: &ldquo;Tem sido desafiador, at&eacute; porque tenho tr&ecirc;s filhos em momentos diferentes da vida. S&atilde;o tr&ecirc;s mundos entre os quais me divido o tempo todo, al&eacute;m do meu trabalho e do meu marido. Rafael veio sem a gente planejar e foi uma coisa assim, muito perfeita. Ele me reconectou com o aleitamento, essa doa&ccedil;&atilde;o materna, com a dedica&ccedil;&atilde;o em per&iacute;odo integral, com a oportunidade de escrever uma nova hist&oacute;ria&rdquo;. Em meio a tantas demandas, Carol elegeu o banheiro como o local onde pode ter um pouco de privacidade: &ldquo;Tem uma cadeira grande onde me sento e fico ali respondendo e-mail, gravando conte&uacute;dos para as redes. J&aacute; na ala social, gosto da varanda, de ficar perto das oliveiras, que t&ecirc;m um significado especial para mim. Tem uma conex&atilde;o com o espiritual ", ressalta ela, que, de um tempo para c&aacute;, prefere n&atilde;o ligar sua f&eacute; a uma doutrina espec&iacute;fica, mas sempre seguindo os preceitos crist&atilde;os &ndash; muitos deles reunidos no trabalho que faz na funda&ccedil;&atilde;o Amor Horizontal.

A ideia surgiu em 2014 com a proposta de atender &agrave;s necessidades emergenciais de crian&ccedil;as e jovens em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade social e econ&ocirc;mica, apoiando diversas ONGs pelo Brasil. Somos o intermedi&aacute;rio entre o doador e as ONGs aprovadas por nossa equipe, repassamos recursos de acordo com as necessidades de cada uma. Como compramos de parceiros, conseguimos descontos nos itens e maximizamos o valor doado.&rdquo; Em suas redes sociais, Carol tenta manter uma rela&ccedil;&atilde;o leve com seus seguidores: &ldquo;Gosto muito de inspirar e trazer a f&eacute; como um ponto positivo. Porque o mundo est&aacute; cada vez mais ansioso, depressivo, compulsivo... estamos passando por um momento muito preocupante, n&eacute;? S&oacute; not&iacute;cia ruim. Ent&atilde;o tento focar as mensagens positivas. Se cada um fizer um pouquinho...&rdquo;.

Carol Celico abre a porta de seu dúplex para a nova fase de sua vida

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