Chef revela como é o esquema para servir refeições para realeza
Chef que trabalhou para a realeza descreveu o esquema de segurança exigido para servir seus pratos para a realeza.
Graham Tinsley, chef que trabalhou para a rainha Elizabeth II em algumas ocasiões, descreveu o esquema de segurança exigido só para servir seus pratos à monarca. Codinomes em banquetes e raio-X nos alimentos fazem parte das estratégias para garantir a proteção da rainha, que não à toa já chega a 95 anos de idade.
Em entrevista ao New York Post, Tinsley contou que as normas de segurança se ampliavam sempre que outras autoridades importantes estavam presentes nos eventos. De acordo com o chef, enquanto cozinhar apenas para a família real nem sempre determinava uma preocupação exagerada com a segurança, quando chefes de estado eram recebidos, os protocolos eram muito rígidos.
Certamente, a equipe de Tinsley tinha preferência por cozinhar apenas para os membros da realeza, dado que “Se estivéssemos servindo um banquete de chefes de estado, toda a equipe do bufê tinha que se encontrar em uma delegacia de polícia e pegar uma carona de moto [para o palácio]”, relatou o chef.
O chef afirmou que tudo e todos ficavam sob suspeita, inclusive os alimentos e acessórios de cozinha: “Para banquetes de alto escalão, éramos obrigados a colocar todos os nossos alimentos, recipientes, facas e utensílios de cozinha em uma máquina de raio-X. Alguns banquetes tinham até codinomes para proteger sua segurança!”, detalhou.
Darren McGrady, outro ex-chef da família real britânica, contou um artifício que empregava para que a rainha Elizabeth comesse a sobremesa favorita da princesa Diana (1961-1997). "Eu sempre sugeria dois pudins para o menu – o favorito de Diana e um que a rainha não gostava, então eu sabia que a rainha escolheria o suflê de pão e manteiga”, revelou. “Funcionava todas as vezes e a princesa conseguia comê-lo sempre que ela visitava a rainha”, assegurou. McGady cozinhou para a dupla em muitas circunstâncias na década de 90.
