Mona Lisa: valor, seguro e história da mais famosa pintura
Tudo que você precisa saber sobre a Mona Lisa, uma das mais importantes obras de arte da humanidade.
A Mona Lisa foi encomendada para Leonardo da Vinci por Francesco del Giocondo, mercador italiano. Há mais de 500 anos, Francesco queria um retrato da sua esposa para decorar a sala de jantar.
Porém, Da Vinci atrasou a entrega em quase três anos - comportamento habitual do artista.
Ao entregar a obra, Da Vinci considerou que ela estava inacabada e o mercado bravíssimo com a longa espera, recusou receber e pagar pelo quadro, que ficou perdido no ateliê do artista.
Anos depois, a obra de arte que retrata Lisa Gherardini, nascida em Florença e que tinha 24 anos quando o quadro começou a ser pintado, acabou indo parar na parede de um dos banheiros de Francisco 10, rei da França, que pagou 15 quilos de ouro pela pintura. Já no fim do século 18, Mona Lisa decorou os aposentos de Napoleão Bonaparte, que era viciado na obra, no Palácio das Tulherias. Finalmente, no século 19, a emblemática pintura foi incorporada ao acervo do Louvre.
A obra pode ser vendida? Qual seu valor de mercado?
Apesar de não poder ser vendida por conta de uma lei de proteção do patrimônio francês, em 2014 especialistas estimaram o valor de mercado da obra em US$2,5 bilhões, algo em torno de 13 bilhões de reais.
Pertencendo ao povo francês, a pintura saiu apenas duas vezes do Louvre, a primeira foi a convite da primeira-dama dos Estados Unidos, Jackie Kennedy, e o quadro foi de navio em uma cabine de primeira classe sozinho, para ser exposta no Metropolitan Museum (Nova York) e na National Gallery of Art (Washington, DC). Dez anos depois, foi apresentada no Japão e há alguns anos, as viagens foram totalmente proibidas e Mona Lisa só pode ser vista no museu francês.
Ela possuiu seguro? Qual o valor?
A Monalisa é conhecida por ter tido o seguro mais caro da história. Em 1963, quando estava em exposição nos Estados Unidos, o seguro cobria um valor de U$100 milhões, equivalente a U$865 milhões em valores atuais (ou R$4,7 bilhões). No entanto, devido ao valor incalculável da obra e a dificuldade em estabelecer um preço atual, alguns especialistas sugerem que nos últimos anos a pintura não tenha mais um seguro tradicional. Em vez disso, os recursos destinados ao seguro são investidos na segurança e preservação contínua da obra.