Mostra de reconhecimento nacional e internacional, a SP-Arte re&uacute;ne artistas consagrados e emergentes, al&eacute;m de realizar programas para promover a arte contempor&acirc;nea

N&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil reconhecer que a Arte pode tomar conta da cidade de <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/gastronomia/epicentro-jardins-feira-iguarias-sao-paulo">S&atilde;o Paulo</a>. Em meio ao caos urbano, os desdobramentos da arte e a valoriza&ccedil;&atilde;o da produ&ccedil;&atilde;o contempor&acirc;nea tem seu espa&ccedil;o no calend&aacute;rio de artistas e de entusiastas do setor cultural. H&aacute; 20 anos, nascia a <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/arte/11-obras-de-arte-contemporanea-para-ver-na-sp-arte">SP&ndash;Arte</a> que se consolidou como a maior <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/cultura/sp-arte-preparados-para-a-semana-mais-cool-de-sao-paulo">feira de arte</a> do Hemisf&eacute;rio Sul e com sua relev&acirc;ncia reconhecida dentro e fora do pa&iacute;s.

SP-Arte no Pavilhão da Bienal | Divulgação

<h1 style="text-align: center;">SP-Arte: o que &eacute;?</h1>

Criada por Fernanda Feitosa em 2004, a feira se destaca pelo pioneirismo, resili&ecirc;ncia e inventividade ao longo dos anos. Desde ent&atilde;o, a mostra tem o status de plataforma para a promo&ccedil;&atilde;o da arte contempor&acirc;nea do Brasil e do mundo.

Com programa&ccedil;&atilde;o voltada ao setor art&iacute;stico e cultural, nomes internacionalmente reconhecidos j&aacute; passaram pela feira, como Ai Weiwei, Damien Hirst, Jeff Koons, Lynda Benglis e Olga de Amaral. Desde sua funda&ccedil;&atilde;o, a SP-Arte participa da forma&ccedil;&atilde;o de acervos de grandes museus e de cole&ccedil;&otilde;es particulares de arte. Colecionadores famosos j&aacute; passaram por seus corredores desde a sua primeira edi&ccedil;&atilde;o, como Mera e Don Mera Rubell, Karen e Christian Boros, Martin Margulies, Patricia e Gustavo Cisneros.
Neste esp&iacute;rito, diversas obras que fizeram parte da programa&ccedil;&atilde;o da SP-Arte foram incorporadas aos acervos de grandes institui&ccedil;&otilde;es de arte do pa&iacute;s. Entre colecionadores e expositores, o programa de doa&ccedil;&otilde;es da feira estimula que pessoas f&iacute;sicas e jur&iacute;dicas adquiram e doem trabalhos indicados por museus para a forma&ccedil;&atilde;o de valiosas cole&ccedil;&otilde;es.

Obra de Beatriz Milhazes | Foto: Sophia Haaland Almeida & Dale

Segundo a organiza&ccedil;&atilde;o da SP-Arte, na &uacute;ltima d&eacute;cada, mais de 170 obras foram incorporadas aos acervos da Pinacoteca de S&atilde;o Paulo, o Museu de Arte de S&atilde;o Paulo Assis Chateaubriand (Masp), o Museu de Arte Moderda (MAM-SP), o Museu de Arte do Rio (MAR), o Museu Nacional de Belas Artes entre outros, al&eacute;m de terem obras doadas pelo grupo Iguatemi S&atilde;o Paulo e a colecionadora Cleusa Garfinkel. Artistas como Jonathas de Andrade, Lucia Koch, Marcelo Cidade, Cristiano Lenhardt, Laura Lima e Jaime Lauriano s&atilde;o artistas que tiveram suas obras contempladas pelo programa.

<h1 style="text-align: center;">Arte que conecta</h1>

Muito al&eacute;m de uma feira, a SP&ndash;Arte possui a miss&atilde;o de ser um catalisador para o crescimento e reconhecimento do mercado de arte brasileiro, uma vez que conecta galerias, artistas e apreciadores de arte em um ambiente din&acirc;mico e inspirador.
Com o objetivo de estimular a produ&ccedil;&atilde;o dos diferentes agentes do sistema de arte brasileiro, entre 2012 e 2014, a feira cedeu espa&ccedil;o ao programa Laborat&oacute;rio Curatorial, concebido e realizado por Adriano Pedrosa - curador da Bienal de Veneza deste ano - para estimular jovens curadores a desenvolverem projetos expositivos. O laborat&oacute;rio serviu para a profissionaliza&ccedil;&atilde;o na &aacute;rea de curadoria, selecionando nomes como Bernardo Mosqueira, Fernando Oliva, Marta Mestre e Tom&aacute;s Toledo.

De 2014 a 2019, o programa Solo levou aos visitantes exposi&ccedil;&otilde;es individuais de artistas selecionados por curadores como Alexia Atala, Cau&ecirc; Alves, Rodrigo Moura e Jacopo Crivelli Visconti que tamb&eacute;m esteve &agrave; frente dos projetos curatoriais Open Plan, em 2016, e Repert&oacute;rio, em 2017 e 2019.
"Ao longo dos &uacute;ltimos 20 anos, testemunhamos um incr&iacute;vel crescimento e transforma&ccedil;&atilde;o no cen&aacute;rio art&iacute;stico do Brasil todo, e estamos orgulhosos de ter desempenhado um papel fundamental nesse processo. Esta edi&ccedil;&atilde;o promete ser uma celebra&ccedil;&atilde;o verdadeiramente extraordin&aacute;ria da arte, cultura e criatividade", complementa Fernanda Feitosa, idealizadora da SP-Arte.

SP-Arte 2024 | Foto: Priscilla Roque

Obra na Sp-Arte 2024| Foto: Isabele D Mensonge

De 3 e 7 de abril, a 20&ordf; edi&ccedil;&atilde;o da SP&ndash;Arte ocupa o Pavilh&atilde;o da Bienal que re&uacute;ne mais de 190 expositores, entre galerias de arte, est&uacute;dios de design, editoras e institui&ccedil;&otilde;es culturais. A feira proporciona a exibi&ccedil;&atilde;o de artistas com carreiras consolidadas, assim como talentos emergentes. A programa&ccedil;&atilde;o ainda conta com conversas com artistas, audioguias e lan&ccedil;amentos editoriais.

SP-Arte: conheça a maior feira de arte do Hemisfério Sul

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