'Wicked' se consolidou na Broadway e chega aos cinemas com Ariana Grande e Cynthia Erivo&nbsp;

A <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/ariana-grande-rebate-criticas-por-estrelar-wicked">adapta&ccedil;&atilde;o de "Wicked"</a>, baseado em um dos mais bem-sucedidos musicais da Broadway de todos os tempos, <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/ariana-grande-e-cynthia-erivo-brilham-no-tapete-vermelho-de-wicked">chegou aos cinemas</a> como motivo de curiosidade e sucesso. O que foi totalmente diferente quando estreou no teatro h&aacute; 21 anos atr&aacute;s, em 2003.&nbsp;

Com cerca de US$ 1,7 bilh&otilde;es arrecadados ao longo deste per&iacute;odo, "Wicked" se tornou uma refer&ecirc;ncia teatral t&atilde;o grande que ficou no passado as cr&iacute;ticas que dividiram opini&otilde;es na &eacute;poca da estreia. L&aacute; em 2003, alguns dos maiores ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o fizeram avalia&ccedil;&otilde;es contudentes sobre a pe&ccedil;a. O New York Times, por exemplo, se limitou a elogiar Kristin Chenoweth, que na &eacute;poca interpretou Glinda A Boa, papel de Ariana Grande nos cinemas.

Segundo o The Hollywood Reporter, a cr&iacute;tica apresentada pelo NYT descrevia a produ&ccedil;&atilde;o como "inchada". J&aacute; a Times n&atilde;o se impressionaram com as m&uacute;sicas, que acabaram se tornando cl&aacute;ssicos anos depois como "Defying Gravity" e "For Good". "Sua trilha sonora n&atilde;o tem qualquer vislubre de orinalidade", descreveu na &eacute;poca. "Como uma par&aacute;bola de fascismo e liberdade, Wicked exagera tanto que dilui seriamente seu poder de perturbar", diz outro trecho. "Uma s&eacute;rie de poses espasm&oacute;dicas e desconectadas".&nbsp;

Idina Menzel e Kristin Chenoweth em 'Wicked' (Foto: Getty Images)

Nem mesmo a Elphaba, orginada por Indina Menzel e interpretada por Cynthia Erivo na nova vers&atilde;o para os cinemas, foi bem recebida. "Apesar da pele verde, Elphaba &eacute; um papel bizarramente incolor, cheio de sinceridade franzida e baladas poderosas expansivas&rdquo;, escreveram eles. E n&atilde;o estava sozinhos. A New York Magazine tamb&eacute;m n&atilde;o gostou e criticou: "Como Glinda, Kristin Chenoweth &eacute; fofa como um bot&atilde;o, mas faz voc&ecirc; desejar um z&iacute;per. Ela canta as can&ccedil;&otilde;es in&uacute;teis de forma admir&aacute;vel e fala suas falas supostamente engra&ccedil;adas com tempero, ao mesmo tempo em que a talentosa Idina Menzel traz emo&ccedil;&atilde;o e ousadia genu&iacute;nas para Elphaba, mas tudo em v&atilde;o".

Ariana Grande e Cynthia Erivo na adaptação de 'Wicked' (Foto: IMDb)

Outros grandes nomes da cr&iacute;tica mundial como o New York Daily News, Variety e at&eacute; mesmo a pr&oacute;pria The Hollywood Reporter n&atilde;o gostaram da adapta&ccedil;&atilde;o, trazendo como um dos pontos, tamb&eacute;m, o valor gasto com a produ&ccedil;&atilde;o na &eacute;poca. US$ 14 milh&otilde;es.&nbsp;
Mas, afinal de contas, ningu&eacute;m gostou de "Wicked" na estreia da Broadway? E o que fez a pe&ccedil;a se tornar um sucesso mundial aclamado? Apesar das cr&iacute;ticas, elas n&atilde;o falavam do todo. Enquanto uma parte que criticava, outra elogiava e j&aacute; indicava a pe&ccedil;a como um sucesso. Assim como o p&uacute;blico, que abra&ccedil;ou a produ&ccedil;&atilde;o

Tanto que, isso n&atilde;o impediu que a pe&ccedil;a fosse reconhecida. "Wicked" recebeu 10 indica&ccedil;&otilde;es ao Tony, ganhando tr&ecirc;s pr&ecirc;micos, incluindo a de Melhor Atriz em Musical para Indina Menzel. Tamb&eacute;m foi premiado no Grammy, com Melhor &Aacute;lbum de Teatro Musical e Live Shows. H&aacute; quem diga que a uni&atilde;o de fatores como elenco, cen&aacute;rios grandiosos, figurinos exuberantes, trilha sonora, efeitos especiais e compet&ecirc;ncia art&iacute;stica foram os pontos que fizeram a pe&ccedil;a crescer e ser reconhecida. &nbsp;Mas, foi p&uacute;blico o &aacute;rbitro final para um dos maiores sucessos da Broadway e que promete tamb&eacute;m encantar os cinemas.&nbsp;

Wicked: das críticas ao sucesso na Broadway

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