Marine Serre apresenta coleção na Lafayette Anticipations
Em meio à uma oficina de costura e dois dias de exposições, Marine Serre apresenta coleção de inverno em Paris
A francesa é boa de repensar possibilidades de futuros: tanto que suas roupas são tão diversas quanto seu casting, que foge do padrão de modelos jovens para um mix de homens e mulheres de etnias, corpos e idades diversas. Inclusivo sem soar forçado, como deveria ser o padrão na nova moda. Há um mood neopunk no ar — não só pelos cabelos DIY e boys com cara de mau ou pelo uso de tartans coloridos, também pela vontade de trazer suas roupas regeneradas às ruas (para além dos universos oníricos que vinha criando durante as apresentações digitais de quarentena). A multiplicidade de vibrações e materiais dão em vestidos de tricôs refeitos a looks all jeans milimetricamente construídos, peças de tapeçaria com cara de safari e modelos cobertas de devorê cabeça aos pés. No mundo de Serre é assim: o que vale é como é feito e quem usa, a marca e sua criadora são apenas o meio do caminho entre essas duas pontas.
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