PFW: Louis Vuitton fecha a temporada de verão 25 em Paris
Louis Vuitton apresenta sua nova coleção de verão no Cour Carrèe du Louvre. Veja todos os detalhes do último show da PFW!
A Louis Vuitton sabe fechar com um superespetáculo a semana de moda de Paris. Dentro da imensa caixa espelhada montada no Cour Carrèe du Louvre, a marca francesa montou uma passarela de baús que emergiu do chão, deixando o desfile na altura dos olhos dos convidados. O cenário foi inspirado no backdrop do show do início do ano. Uma bela maneira de introduzir a temática: o soft power - da moda francesa – ao irradiar tradição de savoir-faire, art de vivre, singularidade cultural.
E que, também, é um mergulho na trajetória da marca e do seu fundador, Louis Vuitton. Isso porque sua herança como fabricante de baús precede até mesmo a fundação da empresa. Com apenas 16 anos, ele chegou em Paris a pé e iniciou o seu período de aprendizado com Monsieur Maréchal. Rapidamente Vuitton se tornou um artesão valorizado e permaneceu nesse trabalho, fabricando baús manualmente por 17 anos antes de abrir seu próprio ateliê.
Soft power pode parecer uma ideia contrastante, mas a marca explica que essa é, justamente, a proposta da coleção verão 2025. Na coleção, há volume sobre peças próximas ao corpo, leveza versus rigidez, alfaiataria suave mas poderosa, comprimentos mini e longo, saltos e flats, calças que deixam uma perna nua, brilho em contraponto com opaco, estrutura versus a liberdade das franjas.
E como o diretor artístico Nicolas Ghesquière ressalta no texto sobre a coleção: A flexibilidade da estrutura. Leveza intratável. Vibrações dominadoras. Opulência etérea. Delicadeza afiada. Feminilidade resoluta. A mecânica da fluidez... Destaque para a série de bolsas em tamanhos e propostas distintos. Um dos itens de desejo é a bag em formato de leque no tradicional monograma da Maison.
Obras pictóricas do artista Laurent Grasso – principalmente, nas peças que encerraram o show – reprisam cinco pinturas da série intitulada “Studies into the Past”. Interessado na história do impressionismo porque é um ato real de ruptura, algo quase político, Grasso descreve seu trabalho como um misto de sensação e sensorialidade.