PFW: Schiaparelli mostra o rigor masculino e a fluidez do feminina
Para a PFW, Daniel Roseberry, diretor criativo da marca, vai contra a cultura da replicação e da moda descartável, celebrando o valor do que é único e pessoal.
A coleção outono-inverno 2025/26 da Schiaparelli surgiu do desejo de criar um guarda-roupa que reflita as dualidades da mulher contemporânea, equilibrando o rigor do masculino com a fluidez do feminino. Inspirada pela independência feminina e pela rejeição ao olhar masculino como validação, a coleção propõe peças que conferem força e delicadeza, austeridade e opulência, praticidade e sofisticação.
Essa tensão se traduz nos materiais e nas formas: botas caubói ganham polimento e curvas femininas, couros trabalhados aparecem em cintos, bolsas e sapatos; e detalhes metálicos dão um efeito de ilusão, transformando o que parece rígido em algo surpreendentemente macio.
Daniel Roseberry, diretor criativo da marca, vai contra a cultura da replicação e da moda descartável, celebrando o valor do que é único e pessoal. E é olhando para o pessoal que ele acrescentou referências à estética do Texas, seu estado natal, ao universo surrealista da Maison.