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Consciente!Biden deixa crise climática como prioridade em governo

A questão ambiental foi uma das principais pautas da campanha do democrata
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O presidente recém-eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou um pacote de medidas executivas que colocam as mudanças climáticas no centro das decisões de seu governo. De acordo com o presidente, não se pode mais adiar o enfrentamento da crise climática. Biden relembrou os incêndios na Califórnia no ano passado, além dos furacões e tempestades tropicais enfrentados pelos EUA nos últimos anos. “Nós vimos com nossos próprios olhos. Nós sentimos isso. Nós sabemos disso. E é hora de agir” – declarou.

A questão ambiental foi uma das principais pautas da campanha do democrata, em clara oposição à forma como o oponente, Donald Trump, a conduzia. O ex-presidente criticava o “alarmismo” ambiental e tratava com descrédito as informações sobre as mudanças climáticas. Biden reforçou o caráter crítico do clima e destacou a urgência de combater o  problema.  “Assim como precisamos de uma resposta nacional à pandemia, precisamos desesperadamente de uma resposta nacional unificada à crise climática. Por que há uma crise climática". 

A reinserção dos EUA no Acordo Climático de Paris foi uma das primeiras ações do presidente. Com as medidas executivas devidamente assinadas, a Casa Branca tornou público o entendimento de que o clima é “elemento essencial da política externa americana e da segurança nacional”.  Em 22 de abril, Dia da Terra, Biden se encontrará com outros líderes internacionais em prol da segurança climática.

Para John Kerry, Czar do clima no Conselho de Segurança Nacional, o encontro é “essencial para garantir que 2021 será o ano em que vamos compensar o tempo perdido nos últimos quatro anos” e contribuirá para o sucesso da cúpula do clima em Glasgow, em novembro. De acordo com Kerry, a redução das emissões de carbono por parte dos EUA, conforme os termos do Acordo de Paris, será anunciada na reunião de abril. 

A mudança promovida por Biden, que pretender assumir o protagonismo na preservação ambiental, deve pressionar o governo brasileiro a se comprometer com a causa. O Brasil já foi alvo dos europeus devido à alta nas queimadas na Amazônia. 

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