Eleições 2022: A história do voto no Brasil e sua importância
Para as eleições de 2022, o eleitor deve analisar as propostas dos candidatos e a história deles para, por meio do voto, escolher aquele que melhor o representa
Eleições 2022: o voto, também conhecido como sufrágio, é um meio para a escolha dos seguintes representantes políticos: vereadores, prefeitos, senadores, deputados estaduais e federais, governadores e presidente.
A partir da Constituição de 1988, foi instituído o voto universal para eleger aqueles que ocuparão esses cargos. Isso garante o direito ao voto aos cidadãos em conformidade com as normas legais. Dessa forma, nota-se o avanço do país nos critérios da democracia representativa.
A título de comparação, no início do período republicano, apenas homens estavam autorizados a participar das eleições; as mulheres conquistaram esse direito apenas nas eleições de 1932, quando houve a reforma do Código Eleitoral. No entanto, a participação política dos cidadãos sofreu nova diminuição durante os períodos ditatoriais.
Com o fim da ditadura militar em 1985, ficou clara a importância de estabelecer o sufrágio universal na Constituição de 1988. Idealmente, o eleitor deve analisar as propostas dos candidatos e a história deles para, por meio do voto, escolher aquele que melhor o representa.
Entretanto, o país tem um histórico manchado pela compra de votos – prática que favorece políticos com maior poder econômico. Ainda que no Brasil essa prática seja ilegal, ainda é necessário combatê-la.
Além disso, os financiamentos de campanhas, embora sejam legalizados, também contribuem para que classes econômicas privilegiadas tenham mais representantes no poder e afetam a abrangência da democracia. Por isso é tão importante que todos tenham consciência política para não se deixarem apenas influenciar por campanhas milionárias.
No Brasil, há ainda a obrigatoriedade do voto, apesar de campanhas para que ele se torne facultativo, como forma de combater a corrupção nas eleições e possibilitar ao cidadão a escolha de se quer participar ou não da votação.
Há quem defenda ainda o voto nulo, como recurso para manifestar a crise de representatividade associada ao sistema ou aos candidatos que concorrem aos cargos. Essa crítica à representatividade também diz respeito ao fato de que a participação política dos cidadãos ainda é muito restrita ao período eleitoral, estando sujeitos às decisões daqueles que foram eleitos pela maioria na maior parte do tempo. Esse também é um motivo para que os eleitores entendam a importância de seu voto no cenário político da nação.