Família real é pressionada para devolver diamante roubado
O maior diamante de lapidação de que se tem registro no mundo, está em uma das coroas mais importantes do império britânico.
Charles foi coroado recenemtente e uma de suas coroas ostentava um diamante valioso e com uma história misteriosa. Ao longo dos últimos anos, a família real britânica vem sendo cobrada pela África do Sul para devolver a Great Star of Africa (Grande Estrela da África, em tradução livre) – o maior diamante de lapidação de que se tem registro no mundo, também conhecido como Cullinan.
A pedra preciosa foi lapidada de uma gema maior extraída na África do Sul. O diamante maior foi colocado no Cetro com Cruz e o segundo foi montado na Coroa Imperial. A rainha Elizabeth II foi vista em muitos retratos usando esses diamantes e mais recentemente, Rei Charles usou as peças com o Cullinan.
Com a morte de Elizabeth, reabriu-se a discussão sobre o colonialismo e seu legado. Para os ativistas, deveria haver o pagamento de reparações, uma vez que os minerais da África do Sul continuam a beneficiar a Grã-Bretanha, enquanto o povo ainda sofre as consequências do colonialismo. A petição para que o Great Star of Africa seja devolvido para o país e exibido em um museu sul-africano já conta com mais de 6000 pessoas.
Segundo o Royal Collection Trust, responsável pela supervisão da coleção da família real britânica, o diamante Cullinan foi apresentado ao rei Eduardo VII (o monarca britânico à época) em 1907, dois anos após ter sido descoberto em uma mina particular na África do Sul, antiga província do Transvaal. O peso do diamante original era de 3106 quilates, com tamanho similar ao de um coração humano. O Royal Asscher explica que a gema havia sido comprada pelo governo do Transvaal da África do Sul e dada ao rei Eduardo VII em seu aniversário. Já lideranças africanas, afirmam que o diamante em questão foi mais uma pedra preciosa roubada do seu território pela realeza britânica.