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Filhos Da Bahia em entrevista exclusiva para L’Officiel

Os quatro integrantes nasceram no berço do axé, consumindo a musicalidade baiana direto da fonte.      

Filhos Da Bahia
Filhos Da Bahia

Depois de dois anos, o Carnaval voltou a tomar conta das avenidas de todo o Brasil. Neste ano, retornam os consagrados veteranos Ivete Sangalo, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Saulo e muitos outros ícones que sobem em seus trios para arrastar multidões. E dos grandes nomes da música baiana, surge a nova banda Filhos da Bahia, projeto de Migga, João, Raysson e Zai - que são filhos, respectivamente, de Carlinhos Brown, Saulo Fernandes, Tonho Matéria e Reinaldinho.

Os quatro nasceram no berço do axé, consumindo a musicalidade baiana direto da fonte e construindo a representação do Carnaval na vida de cada um.

"Carnaval é essa coisa telúrica que desperta na gente alegria, vibração, proximidade; senso de pertencimento a algo maior.", diz João. "Sinônimo de boas vibrações, carnaval é sempre convite a estarmos juntos, somando positividade e amor.", complementa Migga, e Raysson finaliza: "Essa festa popular representa aquele momento cultural rico em sua diversidade e pleno em suas múltiplas expressões. Viva o carnaval!"

Em uma entrevista exclusiva conversamos com a banda para descobrir um pouco mais da história por trás da herança musical e a expectativa para o primeiro carnaval da banda. 

 

Como foi a origem da banda? 

Nascemos no colo da música, pode-se dizer. (Risos) Sempre muito próximos desse universo, foi natural esse caminho. Nossa aproximação veio pela Internet. Inicialmente, eu (Zaia) propus ao João experimentarmos um som juntos. Aos poucos, fomos compartilhando ideias e influências musicais, Migga e Raysson chegaram, e o grupo foi criado.

 

 

Como vocês se prepararam para o carnaval? Existe algum ritual?

Foi bastante aguardada! Essa época é importante para cultura popular, tão rica em diversas manifestações artísticas, numa grande confraternização regida pela energia contagiante da alegria. Estarmos de coração e mente abertos faz parte de nossa preparação para absorvermos todo esse Axé.

 

O carnaval é intrínseco na vida de vocês de uma forma muito forte, mas quais são as primeiras e melhores lembranças?

Sim, desde sempre, pelo que nos lembramos, estamos inseridos nesse contexto maravilhoso em que existe sempre aquela expectativa para vermos os trios, cantores, nossos próprios pais, artistas em geral, a magia do carnaval. Momentos assim são eternos para nós desde à infância.

 

 

Tecnicamente esse foi o primeiro carnaval pós-pandemia. Quais foram as expectativas?

As melhores! Todos estavam ansiosos para cair na folia. É coisa nossa, do brasileiro, contato mais forte, caloroso, alegre e exuberante entre nós. Filhos da Bahia veio com tudo e estava super preparado para essa festa de celebração da vida.

 

Ter pais com uma história consolidada na música nacional foi em algum momento desafiador na carreira? Como lidam com isso?

Sentimos prazer e orgulho nessa responsabilidade. Estamos iniciando nossa jornada de peito aberto para tentar dar nossa contribuição no que entendemos ser todo esse legado musical forte da cultura brasileira. Queremos somar.

 

O que eles pensam sobre a banda? Dão pitacos? Participam?

Frequentemente, destacam importância do profissionalismo e sinceridade no ofício, respeito ao público, fé, persistência... Também trocamos ideias sobre aspectos musicais, técnicos. Essas conversas sempre são bem tranquilas e abertas.

Os Filhos da Bahia seguiram uma agenda intensa no carnaval da Bahia com a presença em trios elétricos e camarotes. Nas plataformas de streamings, já está disponível seu primeiro EP “Bença – Ao Vivo” com regravações de clássicos do axé.

 
 
 

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