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Gugu: como está a partilha de sua herança após 5 anos?

Gugu Liberato faleceu há 5 anos, e desde então, três processos tramitam na Justiça de São Paulo acerca de sua herança! Veja como está a partilha

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Gugu Liberato | Divulgação Record

Há cinco anos, o apresentador Gugu Liberato nos deixou. Nesta quinta-feira (21), acontece o aniversário de sua morte, e as manchetes, é claro, continuam a disparar notícias sobre o imbróglio que envolve a sua herança milionária. Desde brigas judiciais a pedido de união estável e reconhecimento de paternidade, a fortuna do paulista tem sido extremamente concorrida. 

 

Segundo o GShow, três processos tramitam na Justiça de São Paulo envolvendo a herança de Gugu: m inventário da família do apresentador, um reconhecimento de união estável com Thiago Salvático e um reconhecimento de paternidade de Ricardo Rocha.

 

Antes de falecer, Gugu deixou um testamento escrito em 2011, que determinava que 75% da sua fortuna (estimada em R$ 1 bilhão) fosse dada aos três filhos: João Augusto Liberato, de 23 anos; Marina Liberato e Sofia Liberato, ambas de 20); os 25% restantes seriam divididos para cinco sobrinhos. Ele também determinou uma pensão vitalícia no valor de R$ 163 mil por mês para sua mãe, Maria do Céu Moraes, de 95 anos.

 

Reconhecimento de paternidade

A ex-esposa de Gugu, Rose Miriam, entrou em um acordo com os filhos afim de ser beneficiada por eles ao longo da vida. Porém, um novo herdeiro surgiu requerendo o reconhecimento de paternidade e uma parte da herança! Ricardo Rocha, um empresário de 50 anos, afirma ser herdeiro do apresentador. Ele supostamente seria fruto de um relacionamento da adolescência de Gugu, quando sua mãe trabalhava como babá na casa de uma família. Na época, ela teria conhecido Gugu em uma padaria, quando ele ainda não era famoso. 

Foto: Reprodução/Tv Record

Diante seu pedido à Justiça de São Paulo, a herança de Gugu chegou a ser bloqueada e desbloqueada novamente. Segundo o GShow, Ricardo Rocha preferiu não revelar como está o andamento do processo e também não comentou o resultado do teste de DNA. 

 

União estável

Além de um possível filho com paternidade desconhecida, Gugu Liberato também teria se envolvido com Thiago Salvático. O chef de cozinha solicitou o reconhecimento de união estável com Liberato, com o objetivo de entrar na partilha dos bens do apresentador. 

 

Embora tenha tentado retirar o pedido do reconhecimento, o Juiz José Walter Chacon Cardoso negou a ação. No processo apresentado inicialmente por Thiago, havia diversas provas: "No processo tem históricos das conversas no WhatsApp, viagens juntos, conta bancária conjunta, cartão de crédito e muito mais. É um processo com muitas provas, que demanda um tempo para ser analisado pelo desembargador".

 

Caso seja reconhecida a união estável entre Thiago e Gugu, a equipe jurídica do chef de cozinha quer que ele faça parte da herança, com um possível acordo entre ele e os outros herdeiros.

 

"Se o Thiago tiver a união estável reconhecida, ele se torna companheiro do Gugu e ponto. E faria jus a sua parte na herança como companheiro. Podemos sentar com a família e resolver tudo, ao invés de criar outro processo. A rigor, ele sendo reconhecido, terá direito a meação de herdeiro do Gugu e ainda com a maior parte", falou.

 

Paralelo a Thiago, a ex-companheira de Gugu, Rose Miriam, também movia um processo para ter o mesmo reconhecimento junto ao apresentador. Mas os advogados do chef de cozinha conseguiram suspender, em junho do ano passado, esse processo - que já está extinto, após a desistência de Rose Miriam à herança do apresentador.

 

"Na época, a Rose entrou com processo pedindo o reconhecimento da união estável com o Gugu. E no Brasil nós temos o entendimento no STF e no STJ que não se pode reconhecer duas uniões estáveis paralelas. Por isso, a gente pediu para suspender o processo, enquanto a gente definia a nossa questão processual para as duas uniões serem julgadas em conjunto", explica.

 

Segundo o advogado Carlos Regina, é possível que em 2025, o processo será finalizado: "O que falta é fazer o teste de DNA e ter julgamento da apelação do Thiago. Acredito que no começo do próximo ano estará tudo resolvido. DNA é rápido e o julgamento do recuso só falta agendar, mas já está tudo nas mãos do Tribunal", finaliza.

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