Mohamed Al-Fayed: saiba mais sobre bilionário controverso
Mohamed Al-Fayed morreu aos 94 anos, quase 26 anos depois do acidente de carro que matou o filho mais velho dele, Dodi Al-Fayed e Lady Di.
Mohamed Al-Fayed morreu aos 94 anos, conforme anunciou o comunicado na sexta-feira (1). Apesar do anúncio, a morte aconteceu na última quarta-feira, quase 26 anos depois do acidente de carro que matou o filho mais velho dele, Dodi Al-Fayed e Lady Di, com quem Dodi namorava, em 1997.
“A Sra. Mohamed Al-Fayed, os seus filhos e netos desejam confirmar que o seu amado marido, pai e avô, Mohamed, faleceu pacificamente de velhice na quarta-feira, 30 de agosto de 2023″, disse o clube. “Ele desfrutou de uma aposentadoria longa e plena, cercado por seus entes queridos. A família pede que sua privacidade seja respeitada neste momento”.
Com uma fortuna de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 9,9 bilhões), Mohamed Al-Fayed nasceu em Alexandria, no Egito, em 1929. Filho de uma família pobre, ele lançou o próprio negócio de transporte marítimo em seu país natal e, depois, se tornou conselheiro do Sultão do Brunei, um dos homens mais ricos do mundo à época.
O bilionário sempre foi um estranho na Grã-Bretanha, apesar de investir bilhões no país. Por conta da falta de apoio, desentendeu-se com o governo britânico devido à sua recusa em conceder-lhe a cidadania do país que foi seu lar durante décadas.
Al-Fayed passou mais de 10 anos tentando provar que Diana e seu filho Dodi foram assassinados e acusou a família real britânica de promover um atentado em 1997. Sem provas, ele alegou que Diana estava grávida de Dodi e fez acusações contra o Philip, marido da rainha Elizabeth, dizendo que ele era o responsavel por ordenar que serviços de segurança britânicos que eliminasse Diana para evitar um casamento com um muçulmano.
Al-Fayed investiu milhões para provar suas acusações não só contra a família real, mas também contra o então primeiro-ministro Tony Blair, a irmã de Diana, Sarah, os responsáveis pelo embalsamamento do corpo da princesa na França e os motoristas da ambulância de Paris, alegando que todos estavam de alguma forma relacionados à morte em uma enorme teoria da conspiração.