Montblanc celebra sua incomparável magnificência
Sempre fiel a seus códigos de elegância, Montblanc expande com inovação e engenhosidade. Para celebrar o novo momento da marca, L’Officiel convida Victor Collor para uma entrevista.
O tempo passa, questionamentos mudam, novos objetivos assumem o lugar dos antigos, mas a transformação não é sinônimo de perda de identidade. Ela aparece para reafirmar a personalidade, independente do momento e dos desafios a serem enfrentados. Mas, qual é a importância de olhar para as nossas raízes enquanto o futuro é o foco principal? Revisitando seus arquivos, a Montblanc traz essa resposta explicitamente por meio de suas recém-lançadas criações. Afinal, como afirmou Leon C. Megginson em 1963 – acadêmico americano com incontáveis artigos publicados – “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”.
Não é de hoje que a Montblanc vem pesquisando a fundo as novas performances mundiais e provando que há muito não está focada apenas nos poderosos executivos. Sua mais recente coleção, Montblanc Extreme 3.0, comprova essa estratégia, trazendo uma essência de pura modernidade, conectada com os jovens e com todo tipo de pessoa que se correlaciona à contemporaneidade. Claro que a etiqueta que nasceu em Hamburgo, no norte alemão, em 1906, arrematou essa metamorfose com excelência, sem jamais se afastar de sua típica elegância e dos seus códigos emblemáticos.
A Montblanc Extreme 3.0 foi concebida tendo em mente a conexão com a energia da vida dos nossos dias, nas aventuras de trabalho, naquelas escapadas para lugares desconhecidos e nas constantes viagens que empreendemos. Os novíssimos itens ultrapassam os limites da inovação técnica, durabilidade e desempenho, harmonizados com funcionalidade e estilo.
“Todas as peças são icônicas e importantes, mas o grande protagonista desse momento é o couro, que vem marcado como uma tatuagem em vários produtos, é o símbolo da Montblanc Extreme 3.0.”, afirma Marco Tomasetta, diretor artístico da Montblanc e criador da coleção. Composta por mochilas, carteiras, cintos, chest e sling bags, os modelos aparecem com formatos inovadores e oferecem um design de couro original, inspirado nas imagens gráficas de Grete Gross, chefe de publicidade da Montblanc que influenciou o visual da Maison na década de 1920. O motivo Montblanc Extreme surge agora ampliado em duas escalas diferentes – um maior para bolsas e um menor para os pequenos acessórios. Em especial, três malas e um cinto apresentam um fecho ultra original inspirado no mundo da escalada com mecanismo especial completo e seguro, mas absolutamente fácil de abrir quando necessário. Apresentando um inusitado design, mas sem perder seu DNA.
Em sintonia com o futuro, com consciência das questões ambientais os artefatos utilizam couro obtido a partir de um processo de curtimento neutro de CO2 e possuem forro feito de fibras recicladas. “Sinônimo de vida em movimento e aventuras diárias, Montblanc Extreme tornou-se uma coleção com design dinâmico, esportivo e tratamento original do couro. Era hora de reimaginar o padrão distintivo da coleção mergulhando no arquivo excepcional da Maison. O resultado é um design arrojado e moderno que acena para a tradição de designs disruptivos da Montblanc e se conecta ao estilo de vida de uma nova geração de clientes, que também está focada em minimizar sua pegada ambiental”, afirma o diretor artístico.
A Montblanc propõe um diálogo profundo, atraente e verdadeiro com os tempos atuais, exaltando sua eterna sofisticação, originalidade e requinte. Para celebrar o novo momento da marca, L’Officiel convidou Victor Collor para contar um pouco sua relação com a etiqueta alemã.
Como é a sua relação com a MONTBLANC?
VICTOR COLLOR: A relação com marcas atemporais como a Montblanc fazem parte da história do mundo e, somos nós que acabamos fazendo parte da história da Montblanc. Lembro, desde pequeno, do meu avô João que carregava consigo uma caneta Montblanc na cor laranja no bolso esquerdo da sua camisa, muitas vezes, na mesma cor laranja do seu modelo esferográfico. Anos depois, ter o meu trabalho vinculado à Montblanc é uma honra que vem com um sabor de memória afetiva e com o olhar para o futuro.
Qual a importância em sua vida de sempre estar ‘’On The Move?”
Estar em movimento é meu caminho de inspiração. A cada jornada, a cada imersão em outras culturas e outras formas de vida, me faz expandir a consciência e enxergar o mundo de uma forma mais humana. Estar em movimento é estar em evolução. É ter respeito, é ter empatia e entender que nunca sabemos demais. É entender que o mundo é muito maior do que imaginamos ser.
Como você conecta a MONTBLANC ao seu lifestyle?
Muitas vezes digo que sou uma pessoa à moda antiga. Eu gosto das coisas que têm história, que têm alma. Sou apaixonado por objetos antigos e que eram feitos com outro cuidado na execução e, pra mim, a Montblanc é isso. Uma marca que ainda faz esse trabalho artesanal como era feito no passado. Em junho deste ano eu conheci o Montblanc Haus, uma experiência imersiva da marca em Hamburgo, que conta o presente, passado e o futuro. Um lugar fascinante e que inspira a escrita, a caligrafia e nos faz refletir como a escrita mudou e pode mudar a história da humanidade.
O que você sente desse novo momento da MONTBLANC no mundo?
Pra mim, marcas atemporais são marcas que não seguem tendências. Por si só, o trabalho centenário já é um marco na indústria, mas pequenas doses de um “novo tempo” são importantes. O trabalho que diretor criativo Marco Tomasetta apresentou na última coleção Extreme 3.0, buscando referências dos arquivos históricos da Montblanc, é a comprovação de quão atemporal é a marca que, com uma releitura do passado, dá seus passos para contar a história do futuro.
Quais são seus itens preferidos da nova coleção?
A história por trás da padronagem que Marco Tomasetta utilizou na coleção foi o que mais me chamou a atenção. O diretor criativo se baseou nos testes de diferentes linhas escritas a partir de canetas Montblanc, nos testes que eram feitos para entender, calibrar e ajustar as penas em ouro dos tinteiros. A coleção Extreme 3.0 trás um ar mais urbano com as padronagens que dão movimento ao que as peças têm de melhor: a praticidade. As bolsas Sling e Envelope com a fivela M Lock foram criadas para serem usadas nas cidades, com praticidade e agilidade no abre e fecha do dia a dia
FOTOS: DIVULGAÇÃO MONTBLANC
