L'Officiel Hommes #18: confira a nova edição!

Esqueça tudo aquilo que você achou que sabia sobre integração e sociedade moderna – o mundo está, sim, preparado para receber a turma mais jovem, cheia de gás e de ideias inovadoras, mas sem soltar a mão de ninguém. Isso mesmo, estamos na década da colaboração, ou “collab” para os íntimos, em que as mentes brilhantes do passado são usadas como exemplos de sucesso. Claro que isso tem a ver com a decepcionante fração entre os “xis” e os “ipsilones”que imperaram entre os anos de 1970 e 1990.

E como a Terra não tem nada de plana e gira incansavelmente, cá estamos com o sol sendo descortinado sobre os “boomers” – aquela geração que vingou no pós-Segunda Guerra – e sobre os “millennials” politicamente corretos e centrados em questões que vão muito além do próprio umbigo. Se você ainda não entendeu que dá para criar uma startup com o amigo do seu filho caçula ou se exercitar com o pai-tiozão maratonista que mora na vizinhança, então há algo de errado nessa história (ou você ficou preso em algum limbo dimensional ao lado do Charles Bronson!). Para dar um empurrãozinho nas parcerias mais honestas que temos visto por aí, embarcamos em uma edição rumo ao entendimento das tribos, sem lenço, documento ou obrigatoriedades banais. 

O que nós queremos é saborear o ineditismo, mas com uma deliciosa pimenta de experimentalismo que traz tanto o cara sessentão exibindo a boa forma como o DJ que virou modelo justamente por não se encaixar corretamente nos padrões.Sem tagarelar com os deuses do Olimpo e com pés fincados em solo firme, escolhemos apresentar recortes ainda pouco explorados da vida moderna, como a biografia consistente do rapper Projota, a pluralidade contagiante de Lucas Jagger – que topou protagonizar o seu primeiro ensaio de moda –, a arte pitoresca de Andrey Rossi e o estilo “bad boy coração mole” de Seth Andrew Silver.