Paul Allen: acervo do cofundador da Microsoft chega a R$5,5 bi
A coleção de arte de Paul Allen, falecido cofundador da Microsoft, será vendida no maior leilão de quadros da história.
A coleção de arte de Paul Allen, falecido cofundador da Microsoft, será vendida no maior leilão de quadros da história, pela casa de leilões Christie´s, em novembro. Os lucros da venda da coleção, avaliada em US$ 1bilhão (R$5,5 bilhões), serão doados para instituições de caridade, como era o desejo de seu dono. Entre os itens leiloados, estão obras de Botticelli (1445-1510), Renoir (1841-1919), David Hockney e Roy Lichtenstein (1923-1997).
Ao todo, 150 obras de arte com até 500 anos farão parte do leilão, como o quadro La Montagne Sainte-Victoire, do pintor francês Paul Cézanne (1839-1906), avaliado em mais de US$ 100 milhões (R$ 511 milhões).
Guillaume Cerutti, CEO da Christie’s destacou a diferença deste leilão para os outros. "A figura inspiradora de Paul Allen, a extraordinária qualidade e diversidade das obras e a dedicação de todos os lucros à filantropia criam uma combinação única que fará da venda da coleção de Paul G Allen um evento de magnitude sem precedentes", ponderou. De acordo com Jody Allen, irmã de Allen, o acervo "reflete a diversidade de seus interesses, com seu próprio misticismo e beleza".
Allen fundou a Microsoft em 1975, junto com seu amigo de infância, Bill Gates. Em 1983, após ser diagnosticado com linfoma de Hodgkin, deixou seu cargo na Microsoft, mas permaneceu no conselho da empresa até 2000. Após a remissão do câncer, fundou a empresa Vulcan Inc com sua irmã, que passou a administrar os negócios e a filantropia dele.