Submersível: especialista fala sobre morte da tripulação
Segundo ele, as mortes foram instantâneas assim que o submersível implodiu.
Na quinta-feira (22), algumas peças do submersível desaparecido foram localizadas perto do local em que os restos do navio mais famoso do mundo estão, na costa canadense. O cone da cauda do Titan usado na expedição estava a cerca de 1.600 pés da proa do Titanic, disse o contra-almirante da Guarda Costeira dos Estados Unidos, John Mauger. Outros detritos também foram encontrados, concluindo assim, uma perda catastrófica da câmara de pressão e, consequentemente, a morte das cinco pessoas a bordo.
Segundo o jornalista Josh Dean em entrevista à revista People, eles provavelmente morreram instantaneamente e não tiveram tempo de reagir a uma implosão. “É uma coisa profundamente trágica e terrível, muitas vezes ouvi isso descrito como acontecendo mais rápido do que o cérebro pode processar o que está acontecendo.” E, segundo ele “única chance” de sobrevivência dos passageiros era se o Titan tivesse despejado seu lastro e subido de volta à superfície e, mesmo que o submarino não tivesse implodido, diz Dean, “infelizmente, não há máquina ou sistema na Terra capaz de salvar pessoas a essa profundidade”.
A implosão provavelmente teria sido causada pela falha do alojamento de pressão no submersível, disse Stefan B. Williams, professor de robótica marinha da Universidade de Sydney, na Austrália, em um post de blog compartilhado no The Conversation durante os esforços de busca. "Uma falha catastrófica do sistema de pressão seria como uma pequena bomba explodindo”, disse. “Embora o casco composto do Titã seja construído para suportar intensas pressões do fundo do mar, qualquer defeito em sua forma ou construção pode comprometer sua integridade.
