Acium traz estilo arrojado e leva o aço a nível muito além das joias
Marca que levou o aço a um nível além das joias, em pulseiras, alianças e pingentes, a Acium se prepara para chegar a mil pontos de venda no mundo, ainda este ano
Quando se fala em aço, a imagem dos operários na construção do Rockefeller Center, em Nova York, em 1932, vem logo à mente. Há quem, ao mencionar a substância, logo visualize um ferreiro medieval forjando uma longa espada. Outras pessoas vão imediatamente associar a liga metálica à maior obra feita inteiramente dela própria, que é a Torre Eiffel. Viajando na linha do tempo, é impossível dissociar o uso do metal desde o casco do Titanic até os foguetes espaciais de Jeff Bezos e Elon Musk. Se formos pelo campo da ficção e do mundo da fantasia, temos o Super-Homem – o Homem de Aço em pessoa. Ou seja, há muito tempo que, no imaginário coletivo, o aço é o material que permitiu à humanidade explorar seus limites. Mas há também quem enxergue em tamanha força e brutalidade a beleza e a leveza que só o material poderia incorporar. Assim como na trajetória de cada aventureiro e empreendedor citados, a oportunidade e a perseverança se alinharam na origem da Acium.
Tudo começou em 2010, quando Edi Neri tinha uma franquia italiana de joias e a família comandava uma metalúrgica. Até então, seguiam, cada um a seu jeito, lidando com metal. Até que Neri enxergou uma grande oportunidade no mercado com a carência do aço moldado em joias.
Foi dessa visão que nasceu a rede Empório do Aço, que rapidamente se expandiu e ganhou franquias. “Em 2015, iniciamos o processo de expansão internacional”, explica Neri. É para atuar em alto nível neste cenário mais competitivo que vem o rebranding da marca. “A Acium nasceu nesse momento e foi preciso criar um nome que melhor se adequasse à pronúncia e à grafia em outras línguas.” É assim, lembrando um elemento químico na tabela periódica, ou até acero (em espanhol), que a marca se estabelece, via marketing, globalmente. Na visão de seu criador, “mais que uma joia”, como diz o slogan: More than a jewel.
A marca já teve campanha produzida em Paris e mantém escritório em Milão, onde são desenhadas as peças. A escolha pela capital mundial da moda e do design está diretamente conectada à origem da empresa, de acordo com o executivo. Afinal, ligado às suas origens como empresário, Neri inspira-se no conceito das joalherias italianas.
Neste ambiente de arte, fica a dúvida. É artesanal? “Não”, responde Eliane Neri, CFO Acium. “A produção exige muita tecnologia, pois o aço é um metal muito duro, diferentemente de todos os outros metais utilizados na indústria joalheira.” Então, coube adaptar processos, ferramental e, obviamente, pessoal. Enfim, o elemento humano que agrega a inspiração a todo o processo, que resulta em designs masculinos e femininos. Desde os itens mais básicos até os que representam as últimas tendências de moda internacional, passeando pelos mais variados estilos.
Alguns destaques são as pulseiras statement, as linhas Geométrica e Oui de alianças, e os pingentes de fotogravação, que são personalizados com imagens à escolha do cliente. Ao todo, são mais de 2 mil produtos diferentes. Se parecem muitas peças, é porque são muitas as vitrines. E não apenas de lojas tradicionais, mas também novos quiosques em shopping centers e aeroportos. O plano é chegar a mil pontos de venda até o fim do ano, mais que o dobro do que tem atualmente. Beleza e força combinadas já deram muito certo. E, a depender da Acium, a parceria entre estilo e perenidade seguirá – indefinidamente. Isso porque, ainda como diferencial, o material que virou joia é 100% sustentável.