Cartier: anel Trinity completa 100 anos

O que faz uma joia ser considerada atemporal? Design, lifestyle e ousadia com certeza são elementos importantes. É nesse contexto que o anel Trinity da Cartier chega aos 100 anos. Criada em 1924 por Louis Cartier, a joia celebra seu centenário fazendo uma provocação: o formato quadrado para os três anéis em ouro branco, rosé e amarelo. L’OFFICIEL foi a Paris para acompanhar o lançamento e comprovou que a novidade é tão confortável para vestir quanto o clássico modelo redondo.

Uma coleção com peças variadas acompanha o novo anel, que exibe espessuras diferentes. No mesmo design quadrado há um bracelete e um pingente. Democrática, abre espaço para homenagear a versão tradicional, com anel e bracelete mais bold, e uma opção coberta de diamantes em estética minimalista. Essas peças já estão chegando nas lojas da marca, inclusive em São Paulo. Em abril, será a vez do lançamento de uma versão especial do anel, com diamantes que podem ser usados à mostra ou totalmente ocultados quando os três aros estão alinhados.

“A ideia de redesenhar o Cartier Trinity, um ícone ‘por excelência’, parecia quase ridícula, um feito impossível. Mas o desafio nos intrigou”, conta Marie-Laure Cérède, diretora de Relojoaria e Design da Cartier. Segundo ela, o novo design exigia uma abordagem personalizada. “Em vez de partir de um esboço desenhado, trabalhamos o volume à mão – amassando o material, enrolando-o, comprimindo-o para isolar uma direção criativa”, explica sobre o surgimento do formato quadrado. “Como um quebra-cabeça Kumiki [jogo japonês feito em madeira], imaginamos as faixas de Trinity interligadas como uma estrutura e depois projetamos ao contrário para desconstruí-las em três”, diz ela, acrescentando que esta dinâmica resulta em múltiplas maneiras de usar o mesmo anel, tornando o anel contemporâneo e versátil.