Van Cleef & Arpels: coleção de alta joalheria dos séculos 18 e 19
Com Le Grand Tour, a Van Cleef & Arpels passeia pela Europa recriando roteiros dos séculos 18 e 19 com a coleção de alta joalheria
Com Le Grand Tour, uma viagem preciosa, a Van Cleef & Arpels passeia pela Europa recriando roteiros dos séculos 18 e 19 com a coleção de alta joalheria. Confira!
Quatro anos após a fundação da Van Cleef & Arpels, em 1914, o escritor e poeta francês André Suarès publicou um relato de sua viagem pela Itália. Le Voyage du Condottière narra sua jornada por Veneza, Florença e Nápoles e a descoberta dos mestres renascentistas, como Leonardo da Vinci, Botticelli e Michelangelo. A partir dela, a marca se volta para o Grand Tour, viagem popular durante os séculos 18 e 19, quando jovens aristocratas saíam nessa expedição pelo continente durante dois ou três anos para finalizar uma educação superacadêmica, forjar seu caráter, ampliar a mente e garantir sua entrada na sociedade. Todo esse universo inspira a nova coleção de alta joalheria da grife, Le Grand Tour, formada por cerca de 70 peças divididas em capítulos – Londres, Paris, Alpes, Itália (Veneza, Roma, Florença e Nápoles) e Baden-Baden.
O roteiro começa nas ruas de Londres. A famosa porcelana Wedgwood é a inspiração para o colar Josiah: dois fios de diamantes se desenrolam com fluidez, um com pedras redondas e outro com corte baguete, culminando em duas notáveis safiras do Sri Lanka em formato oval de 25,10 e 21,78 quilates, que são destacáveis e – conforme o mood – podem enfeitar os brincos que completam o conjunto. Já o broche Dea Eterna evoca os tesouros da suntuosa residência do duque de Devonshire, apelidada de Versalhes inglesa. A peça revela a silhueta da deusa Hebe, dentro de uma profusão de elementos inspirados em um jardim ornamental. Com vários elementos tridimensionais, traz safira rosa, lápis-lazúli, pérola negra cultivada e diamantes.
Fazendo referência a Paris, os brincos Lucendi sugerem a forma de candelabros do século 18. Dispostas horizontalmente, duas rubelitas de corte oval – pesando 11,48 e 10,14 quilates – combinam seu brilho com o de diamantes e safiras malva pálidas. Inspirado nos Alpes, o colar Regina Montium tem como destaque duas gemas: uma turmalina com lapidação almofada de 16,26 quilates, aninhada no coração da gargantilha, e uma turmalina de corte oval pesando 27,70 quilates, sendo o pingente destacável. As duas pedras criam um jogo harmonioso de tonalidades azul-esverdeado, acentuado pelo brilho dos diamantes e pelos tons azul e violeta das safiras, águas-marinhas e tanzanitas. Já o broche Étoile des Glaciers dialoga com a flor Edelweiss, encontrada em grandes altitudes. Nele, o amarelo intenso dos diamantes complementa o azul suave das safiras, acompanhadas por pétalas finas de diamantes.
Voltados para a Itália, quatro braceletes flexíveis com inspiração na década de 1920, com mosaicos de pedras, são dedicados a Veneza, Roma, Florença e Nápoles. E mais: o colar e os brincos Chant des Gondoliers evocam as águas de Veneza em 16 cabochões turquesa de corte oval, além de diamantes e safiras azuis, enquanto a Piazza San Marco inspirou um conjunto gráfico – colar e broche – cravejado de pedras de azul intenso vindo de lápis-lazúlis e safiras. Leve e flexível, o colar Villanova, por sua vez, remete às jóias etruscas de Florença e dá destaque a rubelitas. Já o anel Ode à L ’Amour presta homenagem ao pintor florentino Sandro Botticelli, que criou uma das mais famosas obras-primas do Renascimento italiano: O nascimento de Vênus. É da obra que surge uma safira rosa de corte oval pesando 4,04 quilates aninhada na cavidade de uma concha de ouro rosa, acompanhada por rubis, safiras rosa e diamantes.
“NO INÍCIO DO SÉCULO 20, QUANDO FOI FUNDADA A Van Cleef & Arpels, A curiosidade POR
OUTRAS CULTURAS, ÉPOCAS E FORMAS DE ARTE ERA UMA maneira DE alimentar a imaginação E DAR vida A CRIAÇÕES INOVADORAS.”
NICOLAS BOS
E o colar Piazza Divina é um convite para viajar até os portões de Roma e a Praça de São Pedro. Anéis de ouro branco cravejados de diamantes, esmeraldas e safiras articulam-se com fluidez para formar a peça. Este entrelaçamento é pontuado por 14 pingentes de ouro rosa e diamantes; no centro, um medalhão exibe uma esmeralda de corte oval pesando 13,09 quilates. Esse set traz também três broches: o Laurier Imperial representa um ramo de louro para evocar coroas, com destaque para uma safira extremamente rara; Anfora chama a atenção pelo entalhe de jaspe vermelho e Fresque Céleste combina ouro martelado com diamantes lembrando nuvens barrocas. O colar Jardin de Mosaïque se desenrola em uma harmoniosa cascata de contas de esmeralda, pesando um total de 546,50 quilates, enquanto o colar Diana é uma referência ao templo homônimo nos jardins da villa Borghese, tendo como destaque uma safira de 8,55 quilates em uma elegante composição de esmeraldas, safiras, diamantes e pérolas cultivadas. Com sua borla removível, a peça oferece as opções longa e curta, junto com um broche e duas pulseiras.
De Nápoles vem o colar Ninfe com uma generosa coroa floral, como as dos mosaicos das ruínas do Ninfeu – monumento dedicado às ninfas – em Ercolano. Ouro rosa e branco, diamantes e safiras rosa, coral “pele de anjo” vermelho e rosa e uma rubelita rosa de 24,02 quilates formam um jardim precioso. Inspirado no pingente que aparece no quadro Jovem com unicórnio pintado por Rafael em 1505, o colar Maddalena lembra uma fita de diamantes finalizada com uma esmeralda de mais de 13 quilates e uma pérola destacável do Taiti. Aqui também estão três broches inspirados nas vilas da costa amalfitana e que têm em comum folhas de ouro rosa e branco.
Nas tradicionais festas de Baden-Baden, na Floresta Negra, os participantes usam coroas extravagantes decoradas com miçangas, fitas ou flores multicoloridas. O anel Schäppel faz link com essa atmosfera com a seleção de esmeraldas, rubis, safiras rosa e amarelas, granadas espessartitas e diamantes. Outro anel, Jeu de Colombage, dialoga com as casas da cidade, tendo como ponto alto uma esmeralda de 13,35 quilates e a versatilidade de ser usado de quatro maneiras diferentes, removendo-se os contornos. Já do jardim da Abadia de Lichtenthal vieram três broches – Feuillage Rêveur, Enchanté e Mystique. No primeiro, salta uma opala de 39,80 quilates, enquanto nos outros dois, corais em tons de rosa e vermelho formam o corpo das jóias.
“Esta coleção celebra uma tradição que sempre nos fascinou. No início do século 20, quando foi fundada a Van Cleef & Arpels, a curiosidade por outras culturas, épocas e formas de arte era uma maneira de alimentar a imaginação e dar vida a criações inovadoras. Mas mesmo antes disso, viajar para o exterior para descobrir vestígios de civilizações antigas serviu como uma prática reveladora para intelectuais e artistas na Europa. Isso teve um forte impacto em nossos usos de hoje. Ainda viajamos para ampliar nossas perspectivas, numa busca de experiências e encontros”, analisa Nicolas Bos, presidente e CEO da marca.
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