Jane Birkin: como a musa usava a bolsa mais icônica de todas?
Jane Birkin foi a inspiração para a criação de um dos itens mais desejados da moda
Hoje a Birkin é sinônimo de status e virou um dos itens - se não O - mais desejado da moda. Mas antes de virar um “excelente investimento” como alguns dizem ser, a bolsa é, sobretudo, um acessório - e a musa que levou a Hermès a criá-la acreditava nisso. Jane Birkin não tinha uma coleção com todas as cores e muito menos as tratava com um objeto precioso. Em vez disso, colava stickers, pendurava chaveirinhos e a enchia com uma quantidade considerável de coisas que a acompanham durante o dia de forma despretensiosa.
Reza a lenda que Jane teve apenas uma bolsa, na cor preta, a sua vida toda. E cada vez que acontecia algum acidente com ela, a atriz rapidamente contatava Hermès para fazer os devidos reparos.
Como tudo começou
Sua história remonta a um encontro casual em um voo da Air France na década de 1980 entre a atriz britânica Jane Birkin e Jean-Louis Dumas, o então presidente da Hermès.
A história conta que Jane Birkin estava em um voo de Paris para Londres e teve um incidente com sua bolsa de palha, espalhando seu conteúdo pelo chão. Enquanto conversava com Dumas, ela expressou sua frustração com a falta de bolsas práticas e elegantes no mercado. Dumas, inspirado por sua conversa, propôs criar uma bolsa especialmente para ela. Juntos, eles esboçaram o design ideal em um guardanapo de papel.
A bolsa resultante foi lançada em 1984 pela Hermès e foi batizada de "Birkin" em homenagem a Jane Birkin. Feita de couro de alta qualidade e com artesanato meticuloso, a bolsa Birkin tornou-se imediatamente um símbolo de status e estilo. Sua exclusividade e preço elevado a tornaram objeto de desejo para colecionadores e fashionistas em todo o mundo.
Desde então, a bolsa Birkin manteve seu status de ícone da moda e é constantemente reinventada em diferentes cores, materiais e acabamentos, mantendo sua posição como um dos itens mais cobiçados no mundo do luxo.
