Presidente e dono da Longchamp morre de COVID-19 aos 83 anos
Presidente e dono da Longchamp, Phillippe Cassegrain, foi responsável por criar a bolsa Le Pliage e internacionalizar a grife francesa
2020 é um ano que parece que está longe de acabar. Acaba de ser anunciado que o presidente e dono da Longchamp, Philippe Cassegrain, responsável por criar a bolsa icônica Le Pliage, morreu no hospital aos 83 anos devido à complicações da COVID-19.
Cassegrain ocupou o cargo de presidente e dedicou mais de 60 anos à empresa que foi fundada por sua família. Seu pai, Jean, fundou a Longchamp como produtora de revestimentos para cachimbos de tabaco. A empresa iria se especializar apenas depois em artigos de couro masculinos - de carteiras a bolsas - feitos em suas fábricas no Vale do Loire, na França.
De acordo com Lonchamp, Cassegrain foi convocado por seu pai para promover a expansão internacional da empresa, mandando-o para a Ásia, África e Estados Unidos na década de 1950 com amostras de Longchamp em sua mala.
Quando ele voltou, ele ingressou oficialmente na empresa e ajudou seu pai em tudo, desde a criação e fabricação até o marketing e desenvolvimento de vendas. Ele assumiu o comando da administração em 1972 e introduziu as malas de viagem que misturavam náilon com couro - o que viria ser o grande best seller anos depois.
Nos anos 80, em concerto com sua esposa Michèle Cassegrain, ele introduziu as bolsas femininas no universo dos produtos e, em 1993, criou a Le Pliage, que se tornaria seu estilo mais vendido e icônico. A empresa já vendeu mais de 30 milhões até hoje.
Hoje, o negócio está nas mãos da terceira geração da Cassegrains: seu filho mais velho, Jean, é o CEO; sua filha, Sophie Delafontaine, é diretora de criação, e seu filho mais novo, Olivier, dirige as butiques americanas da marca. Veja mais sobre seu legado aqui abaixo: