Cara Delevingne doa sangue para pesquisa científica peculiar
Resultado será apresentado no documentário da modelo "Planet Sex with Cara Delevingne" para a BBC
O novo documentário de Cara Delevingne promete dar o que falar. "Planet Sex with Cara Delevingne", ou em português "Planeta Sexo com Cara Delevingne", vai discutir questões culturais, sociais e científicas sobre sexo e sexualidade. E mesmo antes de estrear, uma coisa já chamou atenção: a modelo fez uma doação de sangue para uma pesquisa sobre orgasmo feminino.
Cara doou amostras de sangue retiradas antes e depois de atingir o clímax para pesquisadores que estudam sobre o prazer feminino. De acordo com o Daily Mail, a modelo aceitou participar como parte da pesquisa a "disparidade do clímax de gênero". Esse é o termo conhecido para as pesquisas que descrevem porque os homens têm maior probabilidade de um orgasmo durante o sexo do que as mulheres.
Para o programa da emissora BBC, Cara Delevingne viaja o mundo e foi durante a passagem da modelo pela Alemanha que aconteceu o experimento. A coleta de sangue ocorreu antes e depois de uma sessão de masturbação de 10 minutos.
"Estou aqui para ter um orgasmo e doar para a ciência. Acredito que o desejo sexual feminino foi definitivamente reprimido. Eu sei, da minha própria vida amorosa, o quão sexuais as mulheres podem ser. Então, você pensaria que no século 21 homens e mulheres deveriam ter vidas sexuais igualmente satisfatórias, certo?", afirmou a modelo.
Cara seguiu explicando que apesar de pesquisas indicarem que as mulheres sentem prazer acima da médica, isso na realidade pode ser bem diferente.
"Os cientistas dizem que 95% dos homens heterossexuais têm um orgasmo durante a relação sexual, contra apenas 65% das mulheres. Sendo sincera, acho que esse número [de mulheres] parece muito alto. A maioria das minhas amigas heterossexuais dizem que a porcentagem deve estar entre 15 ou 20?, comentou Cara.
Ainda sobre o projeto, Cara revelou que o objetivo do documentário é ser sobre desejo e atração, além de servir como inspiração para que outras pessoas parem com a vontade de se "esconder".
"Eu pensei em acabar com minha vida, como já fiz várias vezes, e estou muito feliz por não ter feito isso, porque se eu puder ajudar qualquer outra criança, isso significa muito. Significa para o mundo que aquela criança esquisita era eu - ou sou eu", contou.
O documentário, onde vai passar o resultado do experimento, tem estreia prevista para esta quinta-feira, 1° de dezembro, na emissora britânica BBC. No Brasil, ainda não há data de estreia.